O papel crepom com certeza fez parte da sua vida escolar e da adolescência. Em alguns casos, foi até usado como alternativa para mudar o visual. O problema é que colorir o cabelos com o item pode trazer consequências para as madeixas.
O fato de supostamente a cor natural do cabelo voltar ao normal durante o banho faz a prática ser vista como inofensiva. Mas, compromete a saúde dos fios e do couro cabeludo. A cosmetóloga e bioquímica Heloisa Olivan, do Instituto Olivan, explicou que o papel crepom pode causar ressecamento intenso e deixar o cabelo poroso.
"Além de manchar e ressecar os fios, pode causar alergias e dermatites no couro cabeludo", ressalta a especialista. Além disso, o pigmento pode tingir o cabelo de forma desigual.
Os danos podem ser ainda maiores quando o tingimento de papel crepom é realizado por crianças. "A pele do couro cabeludo das crianças é muito sensível e qualquer coloração pode causar alergias. Existem dois tipos de reações alérgicas: a imediata que provoca urticária, e a que leva dois ou três dias para acontecer, provocando a dermatite de contato e lesões mais sérias para a pele", esclarece a especialista Heloisa Olivan.
Para quem já tingiu o cabelo, a orientação investir em muita hidratação com produtos específicos para seu tipo de cabelo. Outra dica da especialista é fazer umectação com óleo de abacate, argan ou buriti são ótimas opções. "Eles são ricos em ácidos graxos, que fazem parte da constituição do fio do cabelo, devolvendo ao fio a maleabilidade, o brilho e a maciez". Para cuidar do couro cabeludo a dia é aplicar óleo vegetal de jojoba com algumas gotinhas de óleo de lavanda.
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Redação iBahia
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