Fadiga, alteração no humor, insônia, perda de libido e irritabilidade são alguns sintomas da menopausa. Quando os sinais se tornam constantes, atrapalhando a rotina da mulher, é recomendada a reposição de hormônios perdidos nesse período.
Na prática, a partir dos 40 anos, a queda de hormônios como estrogênio e progesterona já começa a ser significativa. Essa transição para a menopausa é conhecida como climatério.
“A fase do climatério também pode gerar inúmeros desconfortos e incômodos no corpo e no dia a dia. Por isso, é necessário contar com um tratamento adequado desde cedo.”
Segundo o especialista Aldo Grisi, o implante hormonal é um dos métodos mais seguros e eficazes atualmente. Ele traz de volta a qualidade de vida da mulher ao recuperar a dosagem recomendada desses hormônios no organismo.
“Geralmente é feito um check-up, no qual é verificado o estado de saúde da paciente. Dependendo de seus níveis hormonais e não havendo contraindicações – como histórico de câncer, doenças hepáticas, trombose ou tabagismo, por exemplo –, o profissional começa a estruturar uma reposição hormonal personalizada”, explica o médico.
“Atualmente, existem diversas vias de se fazer reposição hormonal: oral, injetável, gel, adesivos… Mas o subcutâneo é a opção mais moderna e confortável do mercado. São pellets, isto é, palitos de silicone introduzidos embaixo da pele que vão liberando hormônios em pequenas dosagens”, aponta Grisi. “O diferencial desse método é que a paciente tem uma liberação de medicação gradual, contínua e prolongada, simulando como a produção de hormônio ocorreria naturalmente.”
O procedimento para colocação do implante é bem simples. O objeto é colocado sob a pele após anestesia local, na parte interna do braço ou acima das nádegas, em um processo que leva cerca de 10 minutos e precisa ser feito em consultório ou clínica especializada. A duração dos implantes no organismo podem ser de seis meses até três anos, dependendo do tipo de hormônio e dosagem.
“Com a retomada dos hormônios na quantidade indicada, volta também a disposição, a libido, a melhora da condição cardiovascular. Até a pele e os cabelos ficam mais bonitos porque os efeitos se refletem tanto na saúde quanto na beleza da mulher. Além disso, os implantes promovem uma maior estabilidade hormonal do que outros métodos. Assim, conseguimos uma melhor resposta em relação aos sintomas. E, lógico: com o implante, a pessoa não precisa tomar medicações diárias, o que pode ser um problema para muitas pacientes”, lista o médico.
Vale pontuar que o uso do implante pode causar possíveis efeitos colaterais – assim como qualquer outro tipo de medicamento. Por isso, ele precisa ser feito com acompanhamento médico a longo prazo por uma equipe multidisciplinar.
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Redação iBahia
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