O estigma do corpo 'perfeito', promovido - muitas vezes - pelas redes sociais, geram gatilhos emocionais e afetam diretamente a relação das mulheres com seus próprios corpos. Afinal, a imagem vendida como a 'ideal' por parte das influenciadoras digitais é a de um corpo magro com curvas. Mas, e a responsabilidade afetiva com quem não se enquadra nesses padrões?
Mesmo que personalidades da internet divulguem procedimentos estéticos como a resolução de vários problemas e um verdadeiro caminho para a perfeição, coexiste um movimento contrário. Há quem recorra a esses tipos de tratamentos com um sentimento de amor próprio e tendo em mente que nem todo procedimento é sinônimo de ódio ao corpo.
Segundo a esteticista Priscilla Nardy, é possível perceber uma mudança nos pensamentos de algumas de suas pacientes.
"Tenho pacientes que estão cada dia mais seguras e bem resolvidas com o próprio corpo. Algumas já entenderam que as imperfeições fazem parte e o tratamento estético ajuda a valorizar aquilo que elas já gostam no próprio corpo", defendeu Nardy.
Ainda que existam pessoas que pregam a imagem do 'corpo perfeito irreal', também existem aqueles que estimulam a ideia do amor próprio e da auto aceitação. Vale ressaltar que o procedimento estético está longe de ser solução de problemas.
O auxílio psicológico é fundamental para compreender a motivação da vontade de mudar algo em si mesmo e a prática do amor próprio, afinal, parte de um lugar de autoconhecimento e trabalha a mente para que a busca pelo 'corpo perfeito' não se torne um distúrbio.
É importante lembrar que procedimentos estéticos nem sempre são cirúrgicos. Um corte de cabelo ou um design de sobrancelhas já são considerados mudanças estéticas, que ajudam na autoestima de muitas mulheres e que estão longe de ser falta de amor próprio.
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Redação iBahia
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