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LUIZ CALDAS 60 ANOS

Do Tapajós à carreira solo: conheça discografia de Luiz Caldas

Carreira de Luiz Caldas, em discos, começou no Tapajós, primeiro treio elétrico a gravar um álbum do gênero

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Redação iBahia

19/01/2023 às 6:30 - há XX semanas
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					Do Tapajós à carreira solo: conheça discografia de Luiz Caldas
Foto: Reprodução

Para comemorar os 60 anos de Luiz Caldas, preparamos um compilado sobre a discografia do artista, desde o seu primeiro álbum até o último projeto lançado pelo cantor. Ao todo, Caldas tem 29 álbuns lançados entre CDs de estúdio e ao vivo.

A carreira de Luiz Caldas, em discos, como compositor, instrumentistas e intérprete, começou no Tapajós, primeiro treio elétrico a gravar um álbum do gênero no Brasil, em 1969.

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Em 1980, Caldas lançou o LP Ave Caetano, que foi gravado um ano antes. O texto da contracapa da obra foi assinado por Caetano Veloso, que observava a força do treio elétrico para o Carnaval. "O primeiro disco de trio que se fez no Brasil foi um disco do Tapajós e eu tive a honra de, então, escrever a contracapa. Agora, mais de dez anos depois, estamos aqui outra vez. Seria talvez melhor dizer: estamos aqui ainda", escreveu.

"Da época em que o primeiro disco de trio foi gravado pra cá, muita coisa rolou. Este disco é muito mais bem gravado do que o outro, do que os outros. Sobre a beleza única desse som de trio elétrico, não posso dizer nada. Apenas quero registrar que é lindo que o Tapajós não tenha ficado indiferente à volta de Dodô e Osmar com as inovações de Armandinho e muito menos às conquistas geniais de Moraes Moreira que, entre outras coisas, casou o trio elétrico com o afoxé (meu sonho com o de Gilberto Gil). E chega de muitas palavras, eu ficobaiano demais quando se trata desse assunto de trio elétrico. Vamos ouvir o Tapajós e continuar agradecendo a generosidade. Ave Tapajós", completou Caetano.

No LP Cristal Liso, do Trio Elétrico Tapajós, lançado em 1982, Luiz Caldas manteve a linha de produção de novas canções e assinou seis das dez gravadas, além de responder pelos arranjos, mixagem e execução de diversos instrumentos, como guitarra baiana, ovation, piano, moog, baixo, korg, guitarra e percussão

Acordes Verdes

Após deixar o Trio Tapajós, o baiano de Feira de Santana montou sua própria banda, a Acordes Verdes. E foi com a colaboração dos parceiros da banda Acordes Verdes que Luiz Caldas conseguiu dar andamento ao projeto do primeiro disco autoral. Em 1983, surgiu o compatcto, com as composições O Beijo, no lado A, e Como um Raio, no lado B.

Magia

De 1983 a 1985, Luiz Caldas passou a gravar suas músicas no estúdio WR. A parceria transformou em realidade o desejo de gravar um disco autoral. Então em 1985, o LP Magia foi gravado e, posteriormente, vendeu 380 mil cópios.

Este álbum, um marco do axé, redimensionou a cena musical baiana com o estouro da canção Fricote, também conhecida por Nega do Cabelo Duro, parceria de Luiz com Paulinho Camafeu.

Além de Fricote, integraram o disco as seguintes canções: Magia, Nara, Tilintar, Visão do Ciclope (em parceria com Jeferson Robson e Carlinhos Brown), Sonho Bom (Alfredo Moura, Silvinha Torres e Paulinho Caldas), Nouai (Val Macambira e Enzo), Pinta Jamaicana (em parceria com Edmundo Carôzo), A Vida é Assim (Zé Paulo) e Cantramão (Alfredo Moura e Silvinha Torres).

Flor Cigana

Com o grande sucesso de Fricote, Luiz Caldas assinou contrato com a Polygram (Universal) para gravar os discos Flor Cigana, Lá Vem o Guarda, Muito obrigado, Timbres, Nós e Retrato.

Flor Cigana, com as canções Ajayô (parceria com Jorge Dragão), É tão bom, Lobo bobo, Yalorixá, Flor cigana (parceria com Ricardo Luedy), Eu vou já, Beverly Hills (com Durval Caldas), Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula), Estrela e Reggae do Camaleão, impulsionou ainda mais a carreira de Luiz e contou com as participações especiais de Caetano Veloso (É tão bom), Moraes Moreira e Armandinho (Yalorixá) e Márcio Montarroyos e Zuleika Caldas (Canção de amor).

Lá Vem o Guarda

O terceiro álbum, Lá Vem o Guarda, uma homenagem ao pai, chegou às lojas em 1987. Na obra dirigida e produzida pelo próprio artista, a canção Haja amor, parceria com Chocolate da Bahia, emplacava nas rádios. Como no trabalho anterior, convidados especiais fortaleciam a trajetória de Luiz. O xará Luiz Gonzaga cantou em Amazonas, Jaques Morelembaum dividiu a assinatura dos arranjos e tocou violoncelo em Classicaxé e Guilherme Arantes atuou no piano em Jardim do Éden.

Muito obrigada

O disco lançado em 1988 vendeu 200 mil cópias, garantindo dois discos de ouro. Contou com a participação especial de Lulu Santos em Atmosfera e ar, bem como de Armandinho em Tentar até te ter. Das faixas Nóbrega (com Durval Caldas), O velho índio apache, Broto trog (com Edmundo Carôso), Há! Há! Benfeitores, Liras de fogo (instrumental em duas versões), Atmosfera e ar, Cê vai se atrapalhar, Clareou, Tentar até te ter e Muito obrigado, a canção Odé e Adão foi a que mais repercutiu.

Timbres

Lançado em 1989, com Timbres Luiz Caldas fortaleceu seu nome nacional e internacionalmente por causa de Tieta, que foi tema de abertura da novela O LP recebeu da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) dois discos de ouro, 91 sendo vendidas 200 mil cópias. A obra é composta pelas canções Atual realidade, Ya kekerê, Zorra, Carta marcada, Tieta (Paulo Debétio e Boni), Ingênuo (instrumental com participação especial do grupo Os Ingênuos), Grande Gandhi (com Paulinho Camafeu), Paquera (com Durval Caldas), O que Deus quiser, Timbres e a versão Mademoiselle (O la ou té yé, de J. P. Feury).

Nós

O sexto disco da carreira solo tinha a canção "O que que essa nega quer" como single, uma parceria com Ubajara Carvalho. Completam o álbum as canções A gente é gente, Tenho fé Bahia (com Carlinhos Caldas), Mesmo além (com Paulinho Caldas), Não dá não, Minha princesa, a versão Mama Yáyá (Ça Moin Di Ou 93 Fé, de Black Aplaire), Dengo (Edil Pacheco e João Nogueira), Quando meu amor quer (com Ubajara Carvalho), as versões feitas com Durval Caldas É o que a gente quer (Year the cat, de All Stewart) e Tenho o ouro (Theree little birds, de Bob Marley), Tudo em seu sorriso é como um aviso para mim e a instrumental Ôxe!!!.

Retrado

Lançado em 1992, o disco Retrado manteve a proposta dos discos anteriores mesclando o repertório, possibilitando a regravação de Fala-bá (Walter Queiroz) e a gravação de Artigo 26 (Ednardo) e Xote ecológico (Luiz Gonzaga e Agnaldo Batista), ampliando as possibilidades da Axé Music. Neste ano, a Polygram/Polydor lançou a coletânea Luiz Caldas Personalidade – The Best of Brazil.

Luiz Caldas

O disco de 1994 chegava com as canções Adelaide (Lapa e Carlinhos Marques), A galera do ferry boat (com Durval Caldas), Festa de largo (com Durval Caldas), Jeremias (com Durval Caldas e Carlinhos Brown), E a galera vai (Renato Fechine, Dito e Marcelo Moura), Vestibular (Dito), Nem se despediu de mim (João Silva e Luiz Gonzaga), Eu tô gostando de você (com Durval Caldas), Berimbau do amor (Dito), Fã nº 1 (Guilherme Arantes), No mundo da fantasia (Jorge Zarath), É a onda (com Durval Caldas), Me ama(Lucas Bonfim e Alain Tavares) e Mordomia (com Durval Caldas).

Forró de cabo a rabo

O álbum Forró de cabo a rabo, lançadopela EMI Music, presta homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, morto em 1989. O disco traz Amazonas, canção gravada com a participação de Luiz Gonzaga no disco Lá Vem o Guarda (1987).

Luiz Caldas e convidados 15 anos de Axé

O disco foi lançado em 1999 para marcar os 15 anos da Axé Music, com produção de Ricardo Chaves. Carlinhos Brown, Ninha, Beto Jamaica, Compadre Washington, Gil (Banda Beijo), Bell Marques, Ricardo Chaves, Daniela Mercury, Tatau, Netinho, Durval Lelys, André Lelys, Margareth Menezes, Denny e Emanuelle Araújo participaram do CD, cantando ao lado de Luiz Caldas.

Janela Aberta

Gravado no estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal, o disco lançado em 2002 foi lançado pelo selo Estradante Editora Musical, com as faixas: Janela aberta (com Durval Caldas), Candeal, bonito pra dedéu (Edil Pacheco), Deus (Luiz Caldas), Espero a chuva (Luiz Caldas), Tá porreta (Luiz Caldas), Oração pra Yá Oxum (Raimundo Sodré e Jota Veloso), O meu mar é outro (com Durval Caldas), Guerra (Luiz Caldas), Baiano (Luiz Caldas), Coisa linda (com Durval Caldas), Sedutor (Luiz Caldas), Água dura (Luiz Caldas), Tempestade de areia (com Carlos Batista), Iluminosidade (com Paulinho de Camafeu) e Colorir a Barra (Luiz Caldas).

Melosofia

O disco de 2004 traz canções em homenagem a dez filósofos. São gravadas as canções em vários estilos: Sei que nada sei (para Sócrates); Aqui, ali e acolá (Platão); Pura razão (Immanuel Kant); Vontade (Schopenhauer); Nó no coração (Kierkegaard); Luta de classe (Marx); Além do bem e do mal (Nietzsche); Olhar crítico (Marcuse); O existencialista (Sartre) e Cético (Cioran).

Luiz Caldas Ao Vivo Em Salvador

Em 2006, a Universal Music lançou o CD e DVD Luiz Caldas ao vivo em Salvador. Participam das gravações Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Fagner, Gerônimo, Armandinho e Durval Lelys. São gravadas as canções Fricote; Haja amor; Ajayô, Cantiga de amor; O que que essa nega quer?; Lá vem o guarda; Vaza (inédita - Luiz Caldas), É tão bom; Amazonas; Fui vacilar, acabei ficando só (inédita - Luiz Caldas), Beverly Hills; Deixa pra lá; Tieta; Dance, Bahia, dance (inédita - Luiz Caldas), Ode e Adão e Magia.

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  • Castelo Gelo
  • Caia na Bahia
  • Sempre Bem
  • Além da Porta
  • Pode Sambar
  • Folcloredo
  • Calundu
  • Voy Por Ti
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  • Paleta de Cores
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  • O Tempo que se Tem
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