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LITERATURA

Suspense e dramas humanos compõem o livro 'Ladrão de Histórias'

Novo romance de Paulo Castelo Branco intercala universos ficcionais em uma atmosfera repleta de suspense e melancolia

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24/03/2014 às 15:08 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:23 - há XX semanas
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Paulo Castelo Branco
Paulo Castelo Branco é daqueles autores sintéticos, que, assim como o imortal Moacyr Scliar, não precisam de muitas páginas para contar uma boa história. Ou boas histórias, como é o caso do seu novo livro, 'Ladrão de Histórias' (Dom Quixote). Ao longo de 160 páginas, o autor nos narra as desventuras de Pericot Silva, um escritor frustrado por nunca ter alcançado o tão sonhado sucesso profissional. Em paralelo, a obra intercala outras quatro pequenas narrativas: 'O crime do surdo-mudo', 'Memórias de um Fodido', 'Contos da China e Serial Killer'. Desde criança, Pericot sonhava construir uma carreira literária. Embora tivesse tentado de várias formas publicar seus escritos, nunca obteve retorno dos jornais e revistas para os quais enviava contos, ensaios e análises da conjuntura política da cidade. Veja também: Sucesso da literatura policial brasileira, Raphael Montes lança segundo livro 'Lavanda', livro de poesias sobre ciclos do amor, é lançado em Salvador Cassandra Clare lança 'Códex dos Caçadores' de Sombras no Brasil Muniz Sodré realiza palestra sobre cultura e comunicação em Salvador Após estudar a fundo os mecanismos da informática, começou a invadir os computadores dos escritores que mais vendiam livros. Foi assim que, roubando os originais desses autores e publicando-os com o seu nome, tornou-se um best-seller e uma celebridade amada pelos fãs. Composto por 22 capítulos curtos, 'Ladrão de Histórias' é uma narrativa fácil e ágil, que deve agradar a leitores de diversas idades e gostos literários. É notória na obra a estrutura que intercala à história principal as narrativas furtadas e publicadas por Pericot. Paulo Castelo Branco utiliza desse recurso (o chamado meta-romance) para enriquecer a sua obra, transportando o leitor para outros universos ficcionais, outros personagens e seus dramas cotidianos. 'Ladrão de Histórias' não é apenas um romance policial. É acima de tudo, uma retrato melancólico de um homem frustrado e desesperado por realizar sonhos de sucesso inerentes à natureza humana.
Título: Ladrão de Histórias (Editora Dom Quixote) Autor: Paulo Castelo Branco Páginas: 158 Onde comprar: www.editorakiron.com.br (link Livraria) www.eldoradoweb.com.br e-book: www.amazon.com.br
  • Dois dedos de prosa com Paulo Castelo Branco:
iBahia - Desde quando o senhor escreve? Paulo Castelo Branco - Regularmente escrevo desde 1990. Tenho coluna na revista semanal Brasília em Dia desde 2000; na revista mensal FOCO e na revista Medicinal Social. Em 1994 publiquei o meu primeiro livro: Brasília 2030- A reconstrução. Em 2009 foi publicada a segunda edição que está disponível em meu blog www.blogpaulocastelobranco.com.br. Depois publiquei mais cinco livros: A Morte de JK – Um clarão na estrada, Poeira dos Dias, Maria a Vida Toda e Vice-Versa. Pericot é baseado em alguém que conheceu?Não, Pericot Silva é um personagem de ficção. O fato de vir do Nordeste influenciou o ar regionalista que surge em alguns trechos de 'Ladrão de Histórias’?Sem dúvida, a minha origem nordestina estará sempre presente nos meus escritos. O senhor já pensou em largar tudo para viver exclusivamente dos livros?A advocacia é a minha vida desde a juventude. Não me imagino fora das atividades profissionais. Na senectude, por vezes, o prazer de escrever me leva a pensar em me dedicar mais à criação dos personagens; no entanto, sei que na dura realidade da Justiça e da Lei encontro temas que preenchem a minha vontade de continuar sendo um contador de histórias Quais seus novos projetos? Está escrevendo ou planejando algum outro livro? Sou presidente da Coordenação PAZ NA PALESTINA, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e, nesta condição, estou envolvido no tema que preocupa autoridades mundiais. É sobre esta questão pretendo me debruçar nos próximos meses. *Com supervisão e orientação de Márcia Luz.

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