Fac-símiles de textos originais da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, criadora do Museu de Arte Moderna da Bahia, entrevistas exclusivas com artistas que vivenciaram a época das bienais baianas de arte de 1966 e 1968, como Juarez Paraíso, Lia Robatto, Sante Scaldaferri e Chico Liberato, além de artigos, fotografias e relatos de experiências artísticas. Estes são alguns itens sobre a 3ª Bienal da Bahia 2014 disponíveis gratuitamente para acesso público na plataforma
www.issuu.com/bienaldabahia. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, que através do MAM está resgatando a história e experiências das bienais de arte de 1966 e 1968, esta última suspensa pela ditadura militar e civil que assolou o país nesse período até final da década de 1970. Até agora, a plataforma disponibiliza 13 publicações, incluindo a Revista Contorno e do Panfleto Sanitário. Novas peças editoriais estão sendo lançadas até a abertura da 3ª Bienal, em 29 de maio, até seu desfecho, em 7 de setembro. Além de Salvador, mais nove municípios receberão o evento. Com o tema 'É tudo Nordeste?', a bienal durará 100 dias com exibições de filmes, performances, atividades educacionais e encontros com artistas. "É uma abordagem na qual qualquer expressão cultural e artística deve ser considerada em diversas perspectivas, para além dos muros dos espaços institucionalizados", afirma Marcelo Rezende, diretor do MAM e curador-chefe do evento. "A 3ª edição marca o retorno da Bienal da Bahia com um importante resgate de sua história e memória, sem deixar de lado a necessidade de atualizar as intenções originais das primeiras edições do evento", explica.