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| Gláucia Lemos e Kiera Cass falam sobre lirismo, amor e fantasia no terceiro dia da Flica |
O terceiro dia da Flica foi marcado por presenças internacionais. Nesta sexta-feira (25), a best-seller americana Kiera Cass foi recebida no Convento do Carmo com gritinhos histéricos dos inúmeros fãs que lotavam o espaço. A autora da trilogia 'A Seleção' compôs a segunda mesa do dia com a veterana das letras Gláucia Lemos, em um bate-papo sobre lirismo e histórias fantásticas. Kiera respondeu a perguntas relacionadas ao processo criativo de seus dois livros, com especial destaque para os personagens, alvo constante de questionamentos. "Os meus personagens vêm da minha imaginação, não são baseados em alguém da vida real. Não tem graça copiar o que vejo no dia-a-dia. Prefiro que seja o mais artificial possível", conta.
Veja também: Dois Dedos de Prosa: Laurentino Gomes fala ao iBahia sobre o sucesso de seus livros Com mais de 35 livros lançados, 21 destes para crianças, a obra de Gláucia Lemos é marcada pelo lirismo e pela
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| Fãs aguardam na fila o autógrafo de Kiera Cass |
fantasia, temas bastante enfatizados em sua fala. Questionada se o romantismo da mulher é natural ou cultural, escritora opinou: "Não acho que seja cultural. A cultura apenas refina e tenta educar. Podem até ensinar a pensar diferente, mas isso é algo que não tem explicação". Perguntada sobre como se faz para tornar-se escritor, Kiera aconselhou revelando sua própria técnica de escrita: "Leiam tudo, mesmo que seja algo do qual não irão gostar. Pense a respeito da história. Quando começar a escrever, pense que está explicando um filme. É um hábito, você vai se acostumando". Formada em História pela Universidade de Radford, Kiera era dona de casa antes de se dedicar à literatura. A programação da Flica continua neste sábado (26), a partir das 10h, com a mesa 'Donos da Terra? - Os Neoíndios, Velhos Bons Selvagens', composta por Demétrio Magnoli e Maria Hilda Baqueiro Paraíso.
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