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Vitória da Conquista

Suspeito de operar esquema de lavagem de dinheiro é preso na Bahia

Prisão aconteceu nesta quinta-feira (14) em Vitória da Conquista, cidade do sudoeste baiano; também foram cumpridos seis mandados de busca

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Joana Miranda

14/11/2024 às 16:30 • Atualizada em 14/11/2024 às 16:46 - há XX semanas
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Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (14), em Vitória da Conquista, cidade do sudoeste baiano, por operar um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas com atuação nacional. A ação faz parte da 'Operação Argento', deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).


				
					Suspeito de operar esquema de lavagem de dinheiro é preso na Bahia
Suspeito de operar esquema de lavagem de dinheiro é preso na Bahia. Foto: Divulgação/ MP-BA

De acordo com o MP-BA, o suspeito preso seria um dos principais comparsas de Valdeci Alves dos Santos, apontado como líder do esquema de lavagem e um dos chefes da facção.

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Conhecido também pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio, Valdeci está preso desde abril de 2022 em unidade do Sistema Penitenciário Federal. As investigações indicam que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro por meio de parentes e comparsas de sua confiança.

Além da prisão do suspeito, seis mandados de busca foram cumpridos

Além da prisão de Valdeci, seis mandados de busca foram cumpridos em uma ação conjunta coordenada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e pela Receita Federal.

A Justiça determinou bloqueio de mais de R$ 2 bilhões em bens e valores vinculados à facção, com o objetivo de desestabilizar a estrutura financeira da organização criminosa, e alcançou a indisponibilidade de bens de 101 pessoas.


				
					Suspeito de operar esquema de lavagem de dinheiro é preso na Bahia
Suspeito de operar esquema de lavagem de dinheiro é preso na Bahia. Foto: Divulgação/ MP-BA

De acordo com o MP-RN, antes da operação, foram analisadas 468 contas bancárias e constataram a movimentação de R$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2024.

Segundo as investigações, o grupo lavava os recursos por meio de empresas de fachada, compra e venda de imóveis de luxo e com aquisição de cavalos de raça. Na Bahia, os mandados cumpridos pelo Gaeco incluíram também busca e apreensão de dinheiro, celulares, joias e outros materiais que serão analisados para aprofundar as investigações.

No total, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão, além da Bahia, nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte; em São Paulo e Campinas, no estado de São Paulo; e Trairão, no Pará.

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