O quarto suspeito de envolvimento no desaparecimento de turistas paulistas em Eunápolis, no sul da Bahia, foi morto nesta quinta-feira (5). Wesley Jefferson Matos da Silva, conhecido como Coringa, morreu durante confronto policial com uma equipe da Rondas Especiais (Rondesp) Extremo Sul.
De acordo com a Polícia Militar da Bahia (PM-BA), a equipe da Rondesp foi informada de que suspeitos de envolvimento no sumiço dos turistas estavam na Rua N, do bairro Arnaldão, em Eunápolis. Ao comparecer ao local, a guarnição avistou homens pulando muros e os policiais efetuaram disparos de arma de fogo.
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Durante o cerco, os policiais foram surpreendidos com mais disparos. A equipe se abrigou e respondeu aos tiros. Após a troca de tiros, um homem foi encontrado caído no chão, com uma pistola ao seu lado.
Ainda segundo a PM, o suspeito chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Posteriormente, Wesley foi identificado como uma das lideranças da facção PCE, além de suspeito como o responsável pelo desaparecimento dos dois turistas paulistas. Além disso, o suspeito possuía em seu desfavor dois mandados de prisão em aberto pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Durante a operação, foram apreendidos pelos policiais os seguintes materiais:
- 1 pistola, marca não identificada, numeração 453193;
- 1 carregador alongado com capacidade para 30 munições;
- 13 munições intactas e 01 munição deflagrada.
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Segundo a Delegacia Territorial de Eunápolis (DT/Eunápolis), eles chegaram na cidade na no dia 22 de agosto, a convite de um amigo residente do município.
Segundo o depoimento do rapaz, ele teria levado os paulistas para conhecer bares da cidade, na noite da sexta-feira. As investigações apontam que, em um dos bares, o trio conheceu uma garçonete, que os apresentou a quatro mulheres. O amigo foi embora para casa, enquanto duas dessas mulheres teriam saído com os paulistas do bar. A garçonete também foi ouvida na delegacia.
De acordo com o delegado Marcos Paulo, responsável pela investigação do caso, após saírem do bar eles foram para uma “festa de paredão”. Mais tarde, os turistas teriam ido para outra festa, em um lugar da cidade dominado pelo tráfico de drogas. Por essa razão, as mulheres teriam se recusado a ir com a dupla.
Quatro dias depois do desaparecimento, o carro que os turistas usavam foi encontrado carbonizado em uma região de mata. O veículo foi alugado dias antes, assim que eles chegaram na Bahia.
Qualquer informação que possa levar ao paradeiro de Vitor e Lucas pode ser prestada através do telefone 181.
