O suspeito de matar o jovem Danillo Roque Ribeiro da Silva com uma barra de ferro, em 2017, foi condenado a 13 anos e 9 meses de prisão, em regime fechado, na última quinta-feira (25), em Ilhéus, no sul da Bahia. A sentença foi pelos crimes de homicídio, ocultação e destruição de cadáver.
Gersivaldo Cardoso Guimarães admitiu o crime e permaneceu preso até 2022, quando a data para seu julgamento foi marcada. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, o julgamento foi adiado e ele passou a responder pelo crime em liberdade.
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O condenado confessou o crime e assumiu que matou Danillo com quatro pancadas de barra de ferro na cabeça. Ele ainda afirmou que tinha um relacionamento amoroso com a vítima.
Relembre o caso: jovem foi morto com barra de ferro no sul da Bahia
Um jovem de 25 anos, Bruno Prado Silva, se dirigiu à delegacia de Ilhéus para relatar que Danillo havia sido assassinado e que seu corpo estava em uma casa, no bairro Jardim Pontal. Ao chegar ao local, a polícia encontrou o corpo de Danillo com os braços e parte da perna cortados e parcialmente queimado. O crime aconteceu em 27 de maio de 2017, em Ilhéus.
O motivo alegado para o crime foi que Danillo havia roubado pertences de Gersivaldo. O infrator ainda afirmou que seu amigo Bruno sugeriu a ideia de queimar o corpo, mas, depois, trancou-o dentro da casa e fez a denúncia. Bruno Prado Silva foi preso, mas foi liberado após uma audiência de custódia. Embora fosse suspeito de ter alterado a cena do crime, a Justiça concluiu que não havia provas suficientes contra ele, resultando em sua exclusão do processo judicial.
A perícia realizada pelo Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus (DPT/Ilhéus) confirmou que Danillo morreu por traumatismo craniano.
Segundo a mãe da vítima, Mariléia Roque, Danillo deixou quatro filhos, de 12, 10, 9 e 8 anos. Ele tinha 27 anos quando foi assassinado.
Brenda Santos
Brenda Santos
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