Uma operação da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) apreendeu 9,5 toneladas de carne sem procedência e imprópria para consumo em cidades do sudoeste baiano. A ação, liderada por uma equipe especializada em abatedouros e indústrias de laticínios, teve o objetivo combater o comércio clandestino de carnes e assegurar a saúde pública.
Durante a 50ª etapa do programa, realizado nos últimos dez dias deste mês de outubro, foram vistoriados 50 estabelecimentos comerciais nas cidades de Candiba, Guanambi, Urandi, Pindaí, Iuiú, Palmas de Monte Alto e Sebastião Laranjeiras.
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Todos os locais inspecionados apresentaram alguma irregularidade, resultando na emissão de 45 termos de notificação, 36 autos de apreensão, 33 termos de inutilização e três interdições.
Estabelecimentos mantinham carnes impróprias e em processo de decomposição
Andréa Kraychete, coordenadora da equipe, destacou ao g1 que uma das maiores preocupações é a falta de documentação adequada dos estabelecimentos, o que resulta na comercialização de carnes sem registro nos órgãos competentes.
Em muitos casos, os produtos estavam em processo de decomposição, colocando em risco a saúde dos consumidores. Além da fiscalização, a equipe da FPI realizou ações de conscientização em 14 comunidades sobre o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte (Susaf). Esse sistema visa garantir a segurança dos alimentos por meio de certificação e um selo de conformidade.
Uma audiência pública foi agendada para a próxima sexta-feira (25), às 8h, no Clube de Campo de Guanambi, com a finalidade de apresentar os resultados das ações da FPI. O encontro reunirá gestores municipais, representantes da sociedade civil e organizações sociais da região.
Ketheleen Serra
Ketheleen Serra
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