Dois estudantes do município de Caetité, localizado no sudoeste baiano, irão representar a Bahia na etapa nacional do Prêmio MPT na Escola, promovido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
O concurso tem o objetivo conscientizar os estudantes da rede pública para um trabalho seguro e digno, incentivando a expressão artística em temas como o combate ao trabalho infantil e o direito à profissionalização de adolescentes.
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Os caetiteenses integram a lista estadual de 11 vencedores da etapa estadual, composta por outras cinco cidades: Salvador, Barra da Estiva, Conceição do Coité, Eunápolis e Miguel Calmon. Eles devem receber medalha, certificado e um notebook como prêmio em novembro.
Confira detalhes do concurso nacional
O concurso é composto por quatro categorias (conto, poesia, música e desenho) e dois grupos. O Grupo 1, para alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental, teve como tema trabalho infantil. Já para o Grupo 2, a proposta era discutir a aprendizagem profissional, abrangendo estudantes do 6º e 7º ano do ensino fundamental.
Os trabalhos passaram por seleções municipais e estaduais, com uma comissão julgadora formada por um jovem aprendiz, uma servidora e uma procuradora do MPT. Foi avaliado a originalidade, autenticidade, criatividade e relevância social das produções para eleger os finalistas que representarão o estado na etapa nacional.
Entre os classificados de Caetité, Paulo Vitor Silva Vilas Boas, de 11 anos, da Escola Municipal Mem de Sá, destacou-se na categoria conto, sob a orientação da professora Daiete Aparecida Pereira Batista. Já Laiane da Silva, de 10 anos, aluna da Escola Municipal José Marques dos Santos e orientada pela professora Ivonilce Mirtes Cardoso de Oliveira, foi premiada na categoria poesia.
O Prêmio MPT na Escola integra o programa Resgate a Infância, promovido pela Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente do MPT (Coordinfância). Na Bahia, o projeto é coordenado pela procuradora Andrea Tannus, que ressalta a importância da capacitação de professores como multiplicadores das ações contra o trabalho infantil.
Joana Miranda
Joana Miranda
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