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Araci

Alunos baianos criam absorventes biodegradáveis com folha de amoreira

Absorventes biodegradáveis, desenvolvido por alunos de Araci, são sustentáveis e de baixo custo

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Ketheleen Serra

16/10/2024 às 6:00 - há XX semanas
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Estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) de Araci, no interior da Bahia, desenvolveram absorventes biodegradáveis à base de folhas de amoreira. Os itens possuem propriedades que ajudam a combater os desconfortos menstruais.


				
					Alunos baianos criam absorventes biodegradáveis com folha de amoreira
Alunos baianos criam absorventes biodegradáveis com folha de amoreira. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

As dores durante a menstruação afetam grande parte da população feminina. Segundo a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), cerca de 70% das mulheres em idade reprodutiva sofrem com cólicas, que podem variar de leves a severas.

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Segundo as estudantes Jaqueline Souza e Maria Isabella, o projeto, que também teve apoio da Secretaria da Educação e dos estudantes pesquisadores Luís David e Arthur Vinícius, nasceu a partir da observação da realidade das mulheres ao seu redor.

“A ideia surgiu quando percebemos que muitas mulheres enfrentam alergias, cólicas ou sofrem com a falta de libido. Após algumas pesquisas, descobrimos que as folhas de amoreira contêm substâncias que podem ajudar a solucionar esses problemas”, comenta Maria Isabella.

As jovens cientistas utilizaram o laboratório da escola para fazer a análise das folhas de amoreira e descobriram a presença de substâncias capazes de aliviar as dores menstruais e aumentar a libido. Com isso, elas produziram bioplástico e usaram para fabricar os absorventes.


				
					Alunos baianos criam absorventes biodegradáveis com folha de amoreira
Alunos baianos criam absorventes biodegradáveis com folha de amoreira. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Absorventes biodegradáveis desenvolvido pelos estudantes são sustentáveis e de baixo custo

O absorvente, além de aliviar o desconforto durante o período menstrual, é sustentável e de baixo custo, contribuindo para o combate à pobreza menstrual.

“A pobreza menstrual limita a capacidade de meninas e mulheres de se expressarem, interferindo em seu desenvolvimento educacional, na saúde e na interação com a sociedade. Em termos de sustentabilidade, nosso absorvente biodegradável se decompõe mais rapidamente do que os produtos sintéticos tradicionais, o que reduz a quantidade de resíduos sólidos e minimiza o impacto ambiental a longo prazo”, afirma a estudante Maria Isabella.

Agora, o material será encaminhado para análise de produção. Ainda não há previsão para distribuição dos absorventes.

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