Foto: Glauber Queiroz/ME
As 12 arenas da Copa do Mundo da Fifa, que será realizada no Brasil em 2014, terão certificação ambiental. O modelo foi voluntariamente adotado pelo país e também terá utilização pela entidade internacional do futebol como critério para a construção dos estádios dos mundiais de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar.
As informações foram reforçadas pela Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) na terça-feira, 19 de junho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Na ocasião, as entidades detalharam suas estratégias para a realização do megaevento esportivo de forma sustentável.
O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, explicou que uma das exigências do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conceder o financiamento de até R$ 400 milhões por arena foi que elas buscassem certificação ambiental.
O aproveitamento da água para abastecer reservatórios e irrigar gramados, a reutilização do entulho de demolição em outros empreendimentos, e uma maior eficiência energética são algumas das ações adotadas nas 12 cidades-sede.
Certificação obrigatória
"A dimensão da sustentabilidade foi incorporada explicitamente como condição para concessão dos empréstimos pelo BNDES. Foi uma iniciativa tomada pelo governo brasileiro e pela direção do banco, o que nos permitiu incorporar dimensões muito mais amplas de sustentabilidade no projeto e na execução das obras dos estádios", afirmou Luis Fernandes.
Na opinião do diretor de responsabilidade social corporativa da Fifa, Frederico Addiechi, a Copa de 2014 será lembrada não só como um torneio de futebol, mas pelo seu legado ambiental e social duradouro, o que exige a participação de todas as partes envolvidas, desde o torcedor até as construtoras.
“Como país-sede e líder global no desenvolvimento sustentável, o Brasil e seu governo estão sendo importantes para a federação e para o COL na modelagem dessa estratégia de sustentabilidade", enfatizou o diretor.
Na Rússia e no Catar, os compromissos sociais e ambientais já foram elementos obrigatórios do processo de candidatura. Ainda como resultado das iniciativas voluntárias nos estádios do mundial no Brasil, a certificação ambiental será obrigatória na construção de todas as arenas das próximas duas copas.
Com informações do Portal Brasil.
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