Cantor, compositor, percussionista, multi-instrumentista e artista plástico, Carlinhos Brown é um dos maiores nomes da música baiana e brasileira. Pela 6ª vez no Festival de Verão, Brown vai marcar presença no sábado, 27 de janeiro, primeiro dia do evento, em um encontro de gerações que tem tudo para ser inesquecível. No palco, o artista vai receber a banda BaianaSystem.
Ao longo de mais de 40 anos de trajetória, Brown coleciona histórias e curiosidades que vão muito além dos seus projetos mais conhecidos. O iBahia selecionou cinco fatos da carreira do artista para você ficar por dentro.
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Tocou em banda de rock
Em 1979, muito antes de ser o Carlinhos Brown que conhecemos, o artista tocou na banda de rock Mar Revolto, em sua primeira gravação profissional. O músico tocava percussão na banda, que também tinha como integrantes Luís Brasil, Raul Carlos Gomes, Octávio Américo, Geo Benjamin e Sílvio Palmeira. Foi ao lado deles que Brown subiu em um trio elétrico pela primeira vez. O legado da banda Mar Revolto foi celebrado em 2006, durante um show no Festival de Verão Salvador. Já em 2022, Brown lançou um álbum gravado em 2007 com os integrantes.
De onde vem o Brown?
Ao ser questionado sobre a origem do seu nome artístico, em entrevista à revista ISTOÉ Gente, em 2001, Brown disse ter um "conceito próprio". "T Rap Brown, que está preso por ter matado um policial, foi um dos líderes do movimento Black Power. Talvez ele seja o responsável. Seria mais fácil se fosse o James Brown porque é um pop star e o outro é um renegado, mas eu não renego nada", disse.
Timbalada e muito mais
Brown criou diversos outros projetos além do grupo que marcou a história da música baiana. Só para citar alguns exemplos: "Vai Quem Vem", que participou do CD Brasileiro, de Sérgio Mendes; "Zárabes", movimento que homenageia a cultura muçulmana; e "Hip Hop Roots", que buscou reinventar a forma de tocar o surdo. Uma das iniciativas mais recentes é a banda feminina Timbaladies, com Patrícia Gomes, Amanda Santiago e Paula Sanffer, ex-integrantes da Timbalada.
Hitmaker do Carnaval à MPB
Brown é um dos maiores compositores da nossa música e demonstra sua versatilidade ao marcar presença tanto no Carnaval quanto na chamada Música Popular Brasileira (MPB). Dados divulgados pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) em 2022, quando o artista completou 60 anos, apontam que Brown tinha 908 composições autorais registradas na entidade.
A produção do multiartista abarca clássicos como "E.C.T." (ao lado de Nando Reis e Marisa Monte), "Segue o Seco", "Meia-Lua Inteira", "Amor I Love You" (com Marisa Monte) e "Uma Brasileira" (com Herbert Vianna). Na música carnavalesca, nem se fala: são de sua autoria hits como "Maimbê Dandá" (com Mateus), "Cadê Dalila" (com Alain Tavares) e "Selva Branca" (com Vevé Calasans), entre outros.
Artista plástico
A partir de 2013, Brown passou a se expressar também através das artes plásticas. Sua primeira exposição oficial, “O Olhar Que Ouve”, foi apresentada na Caixa Cultural de Brasília e no Palácio do Planalto, além de ocupar o Espacio Fundación Telefónica em Madrid, na Espanha.
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Julli Rodrigues
Julli Rodrigues
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