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Pedagoga e ativista

Thiffany Odara fala da importância de ocupar espaços: 'nosso direito'

Formada pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Thiffany, que é uma mulher trans, fala da importância de sua trajetóra acadêmica nesse processo

Redação iBahia • 19/05/2023 às 21:17 • Atualizada em 22/05/2023 às 21:12 - há XX semanas

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A pedagoga e a ativista Thiffany Odara, convidada desta sexta-feira (19) na Live Fervo das Cores, vem quebrando antigos paradigmas a partir de uma vivência baseada na "pedagogia da desobediência", conceito idealizado por ela. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEDUC – UNEB), além de especialista em Gênero, Raça e Sexualidade, ela foi a primeira mulher trans a concorrer ao ao cargo de ouvidora da Defensoria Pública da Bahia e através de sua existência vem criando debates importantes para toda a sociedade.

Thiffany se tornou um símbolo importante para as mulheres trans na Bahia. Sua campanha para ouvidora da Defensoria Pública da Bahia e seu livro "A Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a educação", seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foram grandes contribuições para sociedade. Se baseando na força dos processos pedagógicos, ela vem se colocando em diferentes lugares da sociedade. "Minha luta e meu engajamento político é pela sobrevivência, pelo direito de dizer que nós existimos, que nós resistimos, e que precisamos ocupar os lugares que são nossos por direito", afirmou Thiffany, durante a live.

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					Thiffany Odara fala da importância de ocupar espaços: 'nosso direito'
Capa / Divulgação

Para isso, Thiffany destaca sua trajetória acadêmica, principalmente, seus anos de formação na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) enquanto pedagoga. "É um relação de amor e ódio. A UNEB é um espaço que me constrói como corpo político que entende que a educação é um direito e não um privilégio. Foi um espaço muito importante para que você me veja aqui e, principalmente, me veja", conta Thiffany.

Sempre partindo de uma lógica coletiva, a pedagoga entende que a luta é um processo coletivo e que deve ser feito em coletividade. "Uma voz só, em uma sociedade como a nossa, não faz barulho. Mulheres negras não falam no singular, elas falam no plural", pontua ela. A conversa completa você pode conferir através do portal iBahia:

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