A Suprema Corte da Rússia proibiu na última semana as atividades do “movimento LGBT internacional” por considera-lo “extremista”, como al-Qaeda ou Estado Islâmico. Em uma decisão tomada em reunião restrita, a corte definiu que quem faz a militância incita a discórdia social religiosa e está sujeito a penas longas de prisão.
Símbolos de movimentos considerados extremistas pelas autoridades, como a bandeira do arco-íris, também passarão a ser vetados. A exibição poderá levar o autor a 15 dias de prisão ou quatro anos, se for reincidente.
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Cabe destacar que a decisão integra o contexto da crescente repressão à comunidade LGBTQ+ no país. Em março deste ano, o presidente Vladimir Putin sancionou uma lei que torna crime atos que promovam “relações sexuais não tradicionais” em filmes, programas de TV ou online e propagandas.
Nessa mesma época, cirurgias de mudança de sexo e tratamentos hormonais foram proibidos. Além disso, pessoas trans devem se divorciar e são impedidos de adotar filhos.
Elson Barbosa
Elson Barbosa
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