No início da madrugada de quarta-feira, o Brasil venceu o Japão e carimbou passagem para enfrentar a Rússia na semifinal. Essa é a quinta vez seguida que a seleção canarinho de vôlei chega nessa fase nas Olimpíadas. Em todas as últimas quatro, os brasileiros venceram e chegaram na final.
Agora, o Brasil terá a chance de conseguir dar o troco nos russos pela derrota na fase de grupos. Na ocasião, a seleção foi superada por 3-0. Na revanche, além da evolução dentro de quadra, a seleção brasileira também terá um marco importante a seu favor. O Brasil não perde um jogo de semifinal olímpica há 33 anos. A última vez foi no Jogos de Seul, na Coreia do Sul.
O primeiro set foi tranquilo para os brasileiros. O Japão, que tem como principal característica, e até mesmo tradição, o poder defensivo, não conseguiu segurar o oposto Wallace, que marcou oito pontos, e o ponteiro Leal, que anotou seis. Lucão, com dois pontos de bloqueio, também se destacou. O Brasil fechou o placar em 25-20.
Na segunda parte do jogo, os japoneses dificultaram mais. Ficando na frente do set até a reta final, os donos da casa chegaram a abrir 17-15. Mas numa sequência de saques incrível de Lucarelli, que anotou cinco pontos no set, o Brasil conseguiu a virada e manteve até o fim. Wallace, também se destacou, marcando inclusive o ponto decisivo para a seleção canarinho. 25-22.
No terceiro set, assim como no primeiro, os japoneses não apresentaram muitas dificuldades. Com belos ataques de Lucarelli, que teve desempenho impecável, com quatro pontos em quatro tentativas, e Leal, com sete pontos, o Brasil abriu seis pontos de diferença no meio do set, com um 18-12, e depois só controlou. Mais uma vez, 25-20.
No fim, 3-0 no placar e uma vitória que, dando sequência no que foi construído contra a França, dá confiança para a equipe de Renan dal Zotto. Jogadores que não vinham bem, como o líbero Thales, estão numa crescente. Leal e Wallace, cada vez mais decisivos. E Lucão e Lucarelli seguem jogando em alto nível.
É assim, com jogadores decisivos, e que podem fazer a diferença individualmente, mas, acima de tudo, com um time balanceado entre defesa e ataque, que o Brasil enfrentará a Rússia para tentar manter o retrospecto e chegar na quinta final olímpica seguida.
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Redação iBahia
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