Se ainda existe esperança por parte do torcedor do Vitória, é porque volta e meia o time rubro-negro superou expectativas dentro desta Série A. Nesta quarta-feira (8), no Barradão, o Leão precisará mais do que nunca deste espírito em campo. Às 20h45, recebe o Palmeiras, que está em busca do título brasileiro.
Os números são completamente desfavoráveis ao Leão. Como se não bastasse a boa fase do adversário, a equipe de Mancini terá um indício negativo a mais para encarar: o Verdão tem o melhor ataque da Série A, com 50 gols marcados, enquanto o rubro-negro é dono de uma das piores defesas, com 49 gols sofridos.
Junte a isso o caldeirão de nervos que se tornou o Barradão nos últimos seis jogos – são mais de três meses sem triunfo em casa – e temos todos os ingredientes para mais um jogo difícil para o Leão.
Por outro lado, não dá para esquecer que a fama de visitante implacável e a invencibilidade de mais de três meses fora de Salvador começou numa sequência em que o Vitória também era azarão. Triunfos diante do Flamengo e do Corinthians, em agosto.
De volta ao time após cumprir suspensão, o volante Uillian Correia sabe que o Vitória tem capacidade para surpreender: “Temos seis finais pela frente e a primeira é agora, contra o Palmeiras. Temos que fazer uma grande partida, dominando a posse de bola, como fizemos contra o Vasco (no último domingo, empate por 1x1). Não podemos mudar a nossa postura, independentemente da partida ser em casa ou fora de casa. Foi isso o que Mancini nos passou”.
Contra a queda
Outro número incômodo é que o Vitória vive a pior sequência entre os 20 times do campeonato. São seis partidas sem vencer, o maior jejum do time nesta Série A.
Considerado um dos líderes de Mancini em campo, Correia quer que o time tenha mais controle nesse momento de queda técnica: “Temos que lutar contra a ansiedade. Se a bola não entra nos primeiros 20 minutos, a gente acaba se afobando. Tem que ser diferente, fazer a bola rodar, pressionar o Palmeiras”.
“Não podemos mais deixar esse detalhe da ansiedade fazer diferença no Barradão. Temos que fazer a nossa casa ser desconfortável para os adversários”, completou o volante.
Questionado sobre o forte ataque do alviverde, o volante garantiu que o time está atento: “Mancini trabalhou forte conosco a parte tática, passou as principais jogadas ofensivas deles para a gente, acertamos todos os detalhes”.
“O Palmeiras tem um time leve e que joga para frente de maneira muito vertical. Então a gente tem que estar perto deles o tempo todo, foi isso o que ele (Mancini) cobrou da gente. Quando você enfrenta um jogador de qualidade, tem que marcar forte, ficar no tornozelo dele o tempo todo, dar algumas mordidas mesmo, para que ele se sinta desconfortável”, completou Correia.
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Redação iBahia
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