Três meses e nove dias depois, Ney Franco volta ao projeto que jogou pro alto por causa do Flamengo. Lá, não durou mais de sete jogos, quando perdeu quatro, empatou três e saiu na lanterna. Nas últimas semanas, só relaxou. Inclusive, é o que faz neste momento, em férias com a família no Chile. De lá, disse sim ao novo chamado do Vitória, no mesmo desespero que Ney conviveu no clube carioca.
Vice-lanterna, o Leão demitiu Jorginho ainda no hotel em Curitiba e anunciou o substituto 14 horas depois. Ainda na madrugada, correu atrás, paralelamente, de Enderson Moreira e Ney Franco.
Na manhã de ontem, passou a focar só em Ney, já que Enderson está na Europa e só estaria disposto a negociar a partir do dia 1º de setembro, quando acaba o tour por Inglaterra, Holanda e Alemanha, onde planeja assistir nos próximos dias a jogos do Chelsea, Ajax e Bayern de Munique.
Os contatos foram avançando e, à tarde, quando a delegação rubro-negra fez escala em São Paulo (no retorno de Curitiba), um telefonema entre o vice-presidente Epifânio Carneiro e Ney selou o acerto até o final da temporada.
“Ele mostrou uma vontade grande de voltar. Ele acha que tem um trabalho feito aqui e entende como uma forma de reparar a saída dele. É um grande profissional e conhece tudo. Um outro que chegasse não teria a facilidade dele. Não terá perda de tempo. Não dava pra esperar para definir logo essa situação”, pontua Epifânio Carneiro.
Acerto sacramentado, Ney Franco volta para o Brasil, no domingo à noite, e chega a Salvador na segunda pela manhã, um dia após o confronto contra o Figueirense, no Barradão, que terá o comando de seu auxiliar, Eder Bastos. O preparador físico Alexandre Lopes também está de volta.
A reestreia de Ney Franco será contra o Sport, quarta, pela Copa Sul-Americana. Pela Série A, o primeiro jogo será contra o Flamengo, dia 31.
A favor de Ney, que contará com seis titulares de 2013 no elenco (Wilson, Kadu, Juan, Escudero, Cáceres e Dinei), ainda pesou a moral obtida com a campanha de recuperação no Brasileiro passado. O técnico assumiu na penúltima rodada do turno (18ª, a mesma em que assumirá desta vez) e o Vitória acabou em quinto lugar. “Ele nos mostrou que sabe recuperar”, diz Epifânio.
Este ano, Ney não encaixou o Leão. Perdeu o Baiano sem ganhar nenhum Ba-Vi e saiu de forma prematura na Copa do Nordeste e na do Brasil. Ao todo, comandou o Vitória em 47 jogos, com 22 triunfos, 16 empates e 9 derrotas. Nesta Série A, saiu após o Ba-Vi da quarta rodada, em 12º lugar. Matéria original: Correio* Vice-presidente do Leão fala sobre escolha por Ney Franco
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