Na tarde de quarta, a diretoria do São Paulo anunciou um veto ao zagueiro Paulo Miranda, ex-Bahia. O motivo seria o acúmulo de falhas do jogador, principalmente na eliminação do Paulista diante do Santos, mas os dirigentes alegaram que a medida é uma maneira de preservá-lo. Entretanto, a atitude mexeu com os companheiros e com o técnico Leão. Após a derrota por 1 a 0 diante da Ponte Preta, o grupo não escondeu o abatimento pela situação do marcador. "Ele (Paulo Miranda) estava no clima do jogo, com certeza abala. Mas futebol tem disso e a gente tem que estar preparado", disse Lucas. O atacante Luís Fabiano também lamentou. "É triste ver um companheiro na situação do Paulo. Todo mundo tem sua parcela de culpa na situação. Mas é normal, acontece. O time tentou jogar para ele". O técnico Leão quis deixar claro que não concordou com a decisão. "Isso foi uma decisão da diretoria. E se ele estivesse na concentração, estaria escalado. Quero deixar claro: As pessoas que eu tenho na minha relação para contar com ele, ninguém interfere. Aquele que eu tenho liberado para mim, eu escalo. Isso (veto) ocorreu na hora do almoço. Disseram que iam tomar uma atitude e tomaram". O comandante são-paulino ainda reconheceu que o fato abalou o grupo. "Vamos aguardar para ver os acontecimentos futuros. É desagradável, sim. O grupo ficou chateado. Nós não tinhamos isso, é uma coisa nova, pegou todo mundo de surpresa e eu também", completou. O São Paulo volta a encarar a Ponte na próxima quinta-feira (10), às 21h50, e precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para avançar às quartas da Copa do Brasil. Caso devolva o 1 a 0, leva a decisão para os pênaltis.
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