Desde que chegou a Seleção Brasileira, em agosto de 2016, Tite, talvez, não viva um momento de tanta pressão interna. Ao assumir a equipe, ele tinha pela frente um difícil duelo, contra o Equador, na altitude de Quito e estava fora da zona de classificação para a Copa do Mundo.
No entanto, naquele momento, a expectativa era alta, a confiança também e todos estavam com o treinador. Hoje, não é diferente, ele segue com o apoio, mas junto com ele vem a forte cobrança por um bom jogo diante da Costa Rica, pela segunda rodada do grupo E, da Copa do Mundo da Rússia.
A pressão é grande, ele nunca disse que era unanimidade, pelo contrário, sempre fez questão de rejeitar esse rótulo, depois do jogo contra a Suíça foi cobrado, pelo desempenho ruim, pelas substituíços e pelo comportamento de Neymar dentro de campo.
São situações que Tite vai precisar lidar, além disso a visível ansiedade que tomou conta do treinador no primeiro jogo, também pudera, para um apaixonado por futebol como ele, o momento dos sonhos.
Não há dúvidas que ele é o melhor treinador brasileiro da atualidade, nem que seu trabalho durante as Eliminatórias foi muito bem feito, e justamente por isso ele sabe que precisa da vitória, de uma boa vitória. É essa pressão que o treinador jamais teve desde que chegou à Seleção.
Depois da boa estreia contra o Equador, as vitórias importantes, ele recuperou a autoestima do torcedor brasileiro que estava dolorido com os 7 a 1. Nem mesmo uma derrota seria motivo para pressiona-ló. Longe disso, ele acumulou as vitórias, bateu recordes e conquistou a vaga de forma antecipada.
Mas aquele time não é o mesmo que entrou em campo contra a Suíça, não por que ele resolveu mudar, mas muito em função dos problemas físicos dos atletas, principalmente de Renato Augusto, peça fundamental em sua equipe. Vale ressaltar, porém, que a troca de Marquinhos por Thiago Silva foi apenas uma opção técnica e agora é o momento da zaga formada por Miranda e o "monstro" monstrarem que o treinador não se equivocou.
É um momento diferente, uma pressão em Copa do Mundo, mas o treinador tem um bom adversário para espantar isso. A Costa Rica defende mas deixa jogar, não é tão forte fisicamente quanto a Suíça e nem vive sua melhor fase tecnicamente.
Por outro lado o Brasil tem jogadores de qualidade, que podem apresentar muito mais do que vimos na estreia, uma boa atuação será fundamental para Tite superar o seu primeiro momento de grande pressão no comando da Amarelinha.
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Redação iBahia
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