Talisca sobre declaração de Jorginho: "achei errado da parte dele" |
"Nunca concordei com isso. Quem me conhece sabe quem eu sou. Sei que eu não sou nada disso. Quem tem boca fala o que quer, mas isso só me serve de motivação", desabafou Talisca em entrevista ao site ESPN.com.br. Ele não tem sido mais vaiado, mas mostra que sabe lidar com as críticas. "As vaias são normais. Sabia que isso ia acontecer um dia, mas hoje já é diferente, não me vaiam mais. A torcida me cobra porque sabe o que eu tenho para dar".
O início de relação com a torcida foi conturbado principalmente por causa de uma saída que quase foi concretizada no fim do ano passado. Talisca alegou ter sido cortado da seleção brasileira sub-20 a pedido do Bahia e desabafou no Facebook. "Adeus Bahia. Não tem Talisca mais certo. Bahia é vacilão. Não sabe dar valor, perde. O Bahia tem que saber dar valor aos jogadores que tem se não vai perder tudo...", escreveu. O clube negou tal atitude e, depois de um imbróglio, conseguiu renovar contrato com a joia da base, que se desculpou na mesma rede social.
Jorginho - Na renovação, Talisca recebeu um aumento considerado histórico para atletas revelados na base do Bahia e teria ganho de cara cerca de R$ 800 mil. Com parte do dinheiro, ele comprou um Hyundai Veloster, carro avaliado em R$ 70 mil, e levou um puxão de orelha do técnico Joginho, ex-Bahia, em coletiva de imprensa. O fato irritou o meio-campista. "Achei errado da parte dele. Isso é uma coisa pessoal minha. Não tem que treinador entrar. Ele não sabe das coisas que eu faço, ele não sabia de nada. Eu sei das coisas que eu fiz. Se eu tivesse errado, estaria arrependido, mas não estou", disse ao site do canal ESPN Brasil.
Joia - Em entrevista ao jornal Correio*, o técnico Cristóvão Borges falou sobre o cuidado que tem com o jogador de 19 anos. "Cuido dele que nem cuido do meu filho. É um garoto simples. Tenho que cuidar dele porque senão daqui a pouco ele acredita naquelas vaias. Converso numa boa, como se fosse um amigo dele. O Bahia, talvez, não consiga contratar um jogador com esse talento. Se ele evoluir, vai dar um ganho para o clube muito grande. Ele recebe essas cargas e de vez em quando encolhe. É como acontece com Madson. Já falei pra ele: ‘Amigo, você escolheu isso, joga em time de massa, é pressão. Comece a aprender a se acostumar com isso. Eles não te vaiaram? Daqui a pouco vão te aplaudir’".
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