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Substituto de Bida contra o Atlético, Esdras quer mostrar que pode ser titular

Titular recebeu o terceiro cartão amarelo e fica de fora. 'Quero mostrar minha qualidade pra Lopes, para que sempre que ele precisar de um volante, possa contar comigo'

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12/02/2011 às 11:09 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:38 - há XX semanas
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Arisson Marinho/CorreioNão tem segredo na Toca. Com Bida suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Esdras vai vestir a camisa 5 do Vitória domingo (13), contra o Atlético, às 16h, no Barradão. O volante de 20 anos está empolgado com a chance de começar como titular pela primeira vez em 2011. “É uma oportunidade de mostrar o meu trabalho não só para Lopes, mas também para toda a torcida”, disse.

Pelo menos para o treinador, Esdras não precisa provar mais nada. Lopes confia no substituto de Bida. “O garoto tem uma saída de bola boa, um bom passe e constrói bem as jogadas igual ao Bida. Não vamos perder nada”, afirma Lopes, que costuma elogiar todo jogador que ganha chance.

A ideia de Esdras não é ser apenas um tampão. Quem sabe não abocanha uma vaga entre os 11? “Quero mostrar minha qualidade pra Lopes, para que sempre que ele precisar de um volante, possa contar comigo. Sem falar que quero colocar uma dúvida na cabeça dele, né?”, brincou. O que não vai faltar é entrosamento com o colega de marcação, Uelliton. “Somos amigos. Conversamos muito desde o tempo da base”, explica.

Angola - Esdras chegou ao Vitória em fevereiro de 2003. O jogador é nascido e criado em Porto Seguro, extremo sul baiano. “Vim jogar um amistoso aqui contra o Vitória no final de 2002. O pessoal gostou e me chamou pra cá”, conta.

Nestes sete anos de Vitória, o volante já saiu do clube por duas oportunidades, ambas no ano passado. Disputou o Baiano pelo Colo Colo e passou três meses no Esportivo Sagrada Esperança, de Angola.

Foi emprestado pro time africano junto com os atacantes Marcley e Robert. “Lá era tranquilo, já que falam português também, mas sentia falta dos amigos e da família. Além do que ficava muito tempo sem fazer nada, em casa”.

*Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 12 de fevereiro de 2011

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