O presidente do Bahia, Fernando Schmidt, se mantém confiante na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva concedida esta semana, o mandatário tricolor falou sobre as mudanças no departamento de futebol, garantiu a permanência de Gilson Kleina e rebateu as declarações do zagueiro Lucas Fonseca, que reclamou da "falta de comando" no clube.
Saídas de Pastana e Marcus Vinícius"Quando ambos vieram para o Esporte Clube Bahia, vieram dentro de um contexto de um trabalho mais longo e de um trabalho de planejamento que deveria ser concluído em 2015. Acho que o trabalho que eles se propuseram a fazer foi bom e só temos a agradecer por isso. Entretanto, eles próprios entenderam que nesse momento o Bahia tinha que focar da forma mais integrada possível esse final de Campeonato Brasileiro, nas rodadas que ainda restam. Exatamente para que, com esse foco, com essa integração, com essa disposição coletiva, todos alcancemos o objetivo, que não é só nosso, é da nação tricolor, que é continuar na primeira divisão, dando sequência a velha tradição do nosso clube, da nossa garra e da nossa história".
Fé na fuga "Acredito. Já vivi situações piores, não no esporte, e apesar de todos os prognósticos às vezes serem contrários e negativos, se reverteu e se conseguiu lograr o êxito buscado".
Permanência de Gilson Kleina"Ele permanece, não só ele, mas toda a comissão técnica. E tem conosco o compromisso de integrar-se ao esforço de atletas, diretores e tudo mais para lograr o objetivo imediato que é o Bahia sair da desconfortável posição da zona de rebaixamento e continuar na primeira divisão".
Rixa de Pastana com jogadores"Não que eu saiba. Ele próprio estava lá conosco na Praia do Forte, integrado com a equipe, e não vi, em momento nenhum, nehum tipo de situação que o deixasse constrangido de continuar no Bahia. Apenas ele é um profissional, sabe exatamente como se deve conduzir em todos os momentos de sua vida profissional. Achou que o melhor a ser feito seria isso. Ele não foi demitido. Ele pediu para sair e nós agradecemos muito o trabalho que ele fez. Não só ele, mas também o Marcus Vinícius".
Desabafo de Lucas Fonseca"Eu não tenho a dizer nada. Depois do jogo, as cabeças esquentam e muitas vezes se dizem coisas que não se acreditam. Cumprimentei Lucas Fonseca sem nenhum tipo de cobrança de parte a parte. Se pode acusar de muita coisa, mas não de falta de comando. Sou daquela escola que acredita no comando compartilhado, mas decide. Na hora que tem que decidir, decide. A pior decisão é a que não se toma. Quando se toma uma decisão, mesmo errado se corrige. Quando não se toma decisão, já está errado". Veja como está a classificação da Série A
Kleina pediu para sair? "Para mim, não".
'Fórmula' para escapar "Dar continuidade ao trabalho que nós procuramos iniciar em regime quase que de tempo integral lá em Praia do Forte. Antes de irmos para lá o Esporte Clube Bahia jamais tivera no Campeonato Brasileiro pós-Copa uma semana cheia para que se pudesse treinar tática, técnica, fundamentos do futebol e isso foi feito. Se não deu o resultado que nós queríamos e esperávamos em Praia do Forte, porque não pode acontecer em Goiás agora? Porque não pode acontecer contra o Corinthians? Não vejo razão para jogar a tolha ou desistir. Estamos diante de uma tarefa difícil? Estamos. Mas somos também especialistas em vencer tarefas difíceis. Quem conhece a nossa história sabe disso".
Eleições no clube "Eu estou focado exclusivamente nesse esforço coletivo que estamos desenvolvendo para o Bahia permanecer na primeira divisão. O resto vem depois".
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade