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O argentino Paulo Rosales é mais um atleta que vai deixar o Fazendão sem sentir saudade alguma de ter um dia vestido a camisa do Bahia. Contratado no início da temporada e afastado pela diretoria após vexames da equipe no estadual, o jogador e sua família permanecem em Salvador sem que sua rescisão seja resolvida. Emocionado, ele chegou a chorar durante desabafo em entrevista à rádio Itapoan FM. "Eles se comportaram muito mal, não trataram a mim e minha família como deveriam. Fizemos um acordo e eles não cumpriram. Sempre diziam que seria amanhã, sexta-feira e esse dia nunca chega. É muito simples, eles não querem mais que eu jogue no Bahia, mas também não pagaram meus salários. Só me pagaram um salário até hoje", disparou Rosales. De acordo com ele, Marcelo Guimarães Filho é quem não quer vê-lo mais jogar pelo clube. "Eles não quiseram negociar. O Barros (diretor de futebol) falou para mim que o presidente não queria me ver mais jogar pelo Bahia. Estou treinando sozinho e esperando poder viajar para minha casa. Estou aqui sozinho com minha mulher e meu filho e eles não querem mais que eu jogue no Bahia. Hoje, estou superando isso tudo por causa da ajuda das pessoas que moram aqui perto", contou. O interventor Carlos Rátis analisa a situação do argentino e busca uma maneira de quitar todos os salários atrasados, uma vez que funcionários do RH e do setor financeiro do clube sumiram. Segundo Rosales, o descaso vem desde o afastamento na reta final do Campeonato Baiano, quando o Tricolor acabou goleado pelo Vitória por 7 a 3. O atleta de 29 anos chegou para ser o camisa 10 do Bahia e foi um dos poucos que escapou das duras críticas da torcida e imprensa após o fracasso no Campeonato Baiano. Apesar disso, foi afastado do time principal juntamente com outros jogadores e segue em busca da rescisão contratual para voltar à Argentina.
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