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Presidente do Vitória volta a provocar o Bahia; tricolor rebate

Possível irregularidade na escalação do zagueiro Victor Ramos diante do Flamengo de Guanambi gerou mal-estar entre a dupla Ba-Vi

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30/03/2016 às 9:35 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:08 - há XX semanas
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Em meio à polêmica envolvendo uma suposta irregularidade de Victor Ramos no Campeonato Baiano, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, visitou a redação do CORREIO, ontem, e comentou o assunto. Com sua sinceridade habitual, o dirigente revelou que teve uma conversa com o presidente do Flamengo de Guanambi, Lucas Cardoso.
“Conversei com presidente do Flamengo e disse a ele: ‘quero parabenizar o trabalho de vocês desde o ano passado, quando subiram. Agora, lamento que estejam envolvidos assunto para com o qual não estão com esse entusiasmo todo. Vocês estão servindo de bucha de canhão e isso é lamentável’. Logo na primeira participação no futebol, eles estão mergulhando em um tumulto cujas consequências imaginamos não ser tão graves, porque tem homens de equilíbrio envolvidos nisso”, afirmou. Ciente de que o Flamengo de Guanambi acionou o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) para pedir julgamento do caso, Viana acusou o rival do interior de ser “laranja” no processo.

Raimundo Viana acusa o Bahia de querer ajudar o Flamengo de Guanambi no caso Victor Ramos
(Foto: Francisco Galvão/EC Bahia)

“O futebol não vai ser perturbado com esse tipo de coisa. Seja qual for o caminho que eles (Flamengo) tomem, espero que amanhã, quando a ficha cair, não se arrependam. O Vitória jamais desestimulará quem quer que seja, que vá buscar as vias judiciais. Só que eu não vou colocar o Flamengo de Guanambi como o centro da questão, pelo contrário. O Flamengo é laranja”, disse. Procurado pelo CORREIO, o presidente do Flamengo de Guanambi reafirmou que o clube do interior vai atrás dos seus direitos. “Já demos entrada. Não vou confrontar o que está claro, nem brigar com ninguém, mas também não vamos recuar. Não tenho medo do processo, está lá e vai ser julgado. Não sou eu quem vai julgar. Se vai ter jeitinho brasileiro, não sei, mas vamos lutar pelo que achamos certo”, rebateu Lucas Cardoso. Inconformado com o cenário, Viana aproveitou ainda para fazer uma reflexão sobre o caso. “O Flamengo deve estar bem financeiramente, porque contratou advogados de alta qualidade do Rio de Janeiro. Soube que (Bahia) já disponibilizou jatinho e tudo mais. O que me parece lamentável, porque o campinho lá (do estádio 2 de Julho) tem um vestiário que não cabem duas pessoas. Precisamos tirar jogador para entrar outros e descansar no intervalo de jogo. Eles poderiam usar o dinheiro para ampliar esse espaço. Mas soube que (o Bahia) colocou a infraestrutura jurídica deles para respaldar as ações do Guanambi”, garantiu. Na bronca Uma das coisas que mais incomodou Viana não foi o levantamento da polêmica com o nome de Victor Ramos, mas a postura do presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana. “O que me chamou atenção disso tudo e causou desgosto e tristeza, foi o comportamento do presidente do Bahia. Ele não teve o cuidado de ligar, dizer que soube da notícia e até avisar que ia botar a boca no mundo. Eu não teria uma postura dessas. Ele convocou uma coletiva para alfinetar. O Vitória não tem nada a esconder. O Bahia tá é com medo de enfrentar o Vitória lá na frente. Devem ter pensado: “não queremos enfrentar aqueles desgraçados”. Estão tremendo de medo, só pode”. Bahia rebate Procurado pelo CORREIO, o Bahia se posicionou através de nota oficial que “jamais ofereceu assessoria jurídica ao mesmo Flamengo de Guanambi para auxiliar a equipe do interior neste ou em qualquer outro episódio”. O clube nega ainda que a coletiva tenha sido convocada para falar do Vitória, e que a prática de acompanhar o treinador após os jogos já acontecia. O tricolor informa ainda que “o único objetivo do Esporte Clube Bahia no caso é buscar a legalidade e a transparência, preservando o Campeonato Baiano” e que “caberá ao TJD-BA, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJS-BA) ou ao Comitê de Resolução de Litígios da Fifa, desde que provocados, esclarecer e julgar se a transferência do atleta é regular ou irregular e se o atleta atuou de maneira regular ou irregular no Estadual 2016”. O caso foi encaminhado ontem à procuradoria para que seja dado um parecer se a situação é passível de denúncia. A resposta se o caso irá ou não a julgamento deve ser divulgada o mais rápido possível, de acordo com o presidente do TJD-BA, Pedro Casali.
Correio24horas

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