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Sena: "são nove batalhas para a gente vencer a guerra" |
O ano de 2009 caminhava pro fim e oa tual preparador físico do Vitória Ednílson Sena, na época assistente na Toca, colocou o Natal feliz em risco. Com o Leão tranquilo na Série A, tudo mudou após receber uma ligação do técnico René Simões. Era um convite para ajudar a salvar o Fluminense, em último lugar, de um iminente rebaixamento. Ednílson aceitou.
Drummond: "precisamos de uma estrutura mais profissional do futebol do Vitória" E o time com chances remotas de permanecer na Série A ignorou a matemática. Em 10 jogos, sete vitórias, três empates e nenhuma derrota. De 22 para 46 pontos e sufoco superado. Dois anos depois, ele dorme e acorda pensando numa nova arrancada, mas agora em sentido inverso: em vez de não cair, a briga é pra subir e recolocar o Leão na elite. Pra isso, usa a mesma receita do sucesso obtido com o tricolor carioca: muito mais que tratar da boa forma dos jogadores, unir o grupo e elevar a autoestima dos atletas até nas pequenas coisas do dia a dia. “Em cada viagem a gente troca os companheiros de quarto, eles passam a fazer as refeições em grupos diferentes...Está na cabeça deles: são nove batalhas pra gente vencer a guerra”, diz o preparador físico rubro-negro. E tem uma coincidência nas tabelas do Flu de 2009, dirigido por Cuca na arrancada final, e do Vitória de hoje. Nas últimas dez, cinco confrontos diretos pra cada um. Lá, três vitórias e um empate. Se o Leão repetir, ótimo. Primeiro passo é o Goiás, sábado, no Barradão.
Veja a comparação da tabela do Fluminense de 2009 e do Vitória em 2011