Porta-bandeira do Brasil, Rodrigo Pessoa disputa sua 6ª Olimpíada

Rodrigo Pessoa nasceu nas França e mora na Bélgica

Ao ser anunciado como porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres, o cavaleiro Rodrigo Pessoa foi alvo de críticas. O maior motivo é fato de ter nascido na França e morar na Bélgica sem nunca ter vivido no país. "Nunca morei no Brasil, mas nunca tive razão pra direcionar minha carreira para outro lugar", disse ao UOL. Filho do também cavaleiro Nelson Pessoa, Rodrigo chegará à sexta Olimpíada num esporte com poucas limitações pela idade. Nestes ciclos olímpicos, o cavaleiro de 39 anos passou por bons e maus momentos. As façanhas superam as decepções. Em Atlanta 1996, sua segunda Olimpíada, e Sydney 2000 ajudou a levar o Brasil à medalha de bronze na competição de saltos por equipes. Volta por cima - A Austrália marcou também uma grande decepção. Tricampeão mundial entre 98 e 2000, Rodrigo era favorito disparado ao ouro individual, mas, na final, o cavalo Baloubet du Rouet refugou, ou seja, não saltou em um dos obstáculos marcados na prova, eliminando o conjunto cavaleiro/cavalo. A volta por cima veio em Atenas 2004, quando, após desclassificação do 1º colocado, herdou a medalha de ouro. Em Pequim 2008, terminou em 5º, mas acabou eliminado devido ao doping do cavalo Rufus. Em Londres, Rodrigo tem a chance de uma nova redenção, desta vez com o cavalo HH Rebozzo, e, à reboque, calar os críticos com o hino brasileiro sendo tocado e cantado no Greenwich Park, local das provas de hipismo. Em sua sexta Olimpíada, Rodrigo Pessoa será porta-bandeira