Por Libertadores, orientação é zaga não deixar passar nada

Vitória passou a ser elogiado pelo futebol agressivo, de velocidade, sempre em cima do adversário. Assim, a equipe já tem o segundo melhor ataque do returno, com 23 gols - o Cruzeiro fez 24. Mas todo esse ímpeto tem também o seu lado negativo. Se o time vai muito ao ataque, sobra pra defesa, quinta pior do segundo turno, com 18 gols sofridos.Com a missão de melhorar o rendimento defensivo, Ney Franco temo retorno da dupla de zaga titular formada por Victor Ramos e Kadu, suspensos no empate de 1x1 com o Corinthians, no Barradão, quando Luiz Gustavo e Renato Santos foram elogiados. Para passar zerada no confronto diante da Ponte Preta, domingo, às 16h, em Campinas, a dupla conta primeiramente com o entrosamento: juntos, atuaram em 11 dos últimos 14 jogos do Vitória pelo Brasileirão.Tricoleaders e Leoas da Barra em pura animação; veja as fotosMaxi Biancucchi deve entrar no final do jogo contra a PonteNey prevê carnaval com vaga na Libertadores: "prometeram até trio elétrico"São 17 gols sofridos, média superior a um por partida. A segunda arma é jogar duro, mesmo após a expulsão de Kadu - a única do Leão na Série A, no triunfo de 3x2 sobre o Fluminense, no Maracanã. “Zagueiro costuma ir sempre por cima. O lance da expulsão foi uma dividida. Ele (Diguinho) tava sem caneleira. Se tivesse de caneleira não ia sangrar. Mas zagueiro é assim mesmo. Se não chegar firme, a zaga começa a abrir e o pessoal não respeita”, analisa o zagueiro, contratado para assumir o posto de Gabriel.Uma pegada que tem tudo a ver com a meta do Vitória nessa reta final: a vaga na Libertadores. “Quando chega ao final, o ritmo aumenta e a gente cansa mais. Mas nós sabemos que falta pouco tempo, então a gente procura se empenhar ao máximo. A gente tem um objetivo e, quando existe um objetivo, o cansaço passa batido. Nós sabemos que temos a chance de botar o nosso nome na história do clube”, se empolga o zagueiro. Com 48 pontos, o Vitória é sétimo colocado e está a cinco do Botafogo, que hoje fecha o G-4, com 53.