Se o objetivo era contratar um diretor de futebol e um técnico, meio caminho já está andado. O Bahia anunciou, quarta, o ex-corintiano William Capita para comandar a política de contratações para 2014. Um novo treinador é pretendido até o final da semana.O acerto com William não causa surpresa. Desejado pelo presidente Fernando Schmidt desde a posse, em setembro, ele só não foi contratado antes porque a atual diretoria esperou acabar o Brasileirão para levar adiante as mudanças no departamento de futebol tricolor. Com a demissão de Anderson Barros na segunda, bateu-se o martelo.
Aposentado desde 2010, quando encerrou a carreira no Corinthians, o ex-zagueiro de 37 anos tem pouca experiência na função. Em fevereiro de 2011, foi gerente de futebol do clube paulista, mas saiu no mês seguinte após ser desautorizado pelo então presidente Andrés Sanchez a concluir a contratação quase fechada do volante William Magrão.Capita chegou a ser dado como certo no Bahia em maio deste ano, ainda na gestão de Marcelo Guimarães Filho. Indicado pelo atual vice-presidente Valton Pessoa, seria o início de uma transição pacífica na política do clube, que não houve – e por isso teria recusado vir.Chega ao Bahia sob as credenciais de “profissionalismo e estudioso”, na descrição do assessor especial da presidência Sidônio Palmeira, que está em São Paulo junto com William e com o vice-presidente Valton Pessoa à procura das primeiras contratações.O nome do novo treinador também passa por esse perfil. “Tem que ser uma pessoa estudiosa, que saiba aproveitar bem a divisão de base e tenha clareza que, pra montar um time, precisa ser um time com força”, conta Sidônio. Daí Guto Ferreira, atual técnico da Portuguesa, ser um dos alvos. “É um nome. Agora me parece que Guto está viajando e a gente está precisando de um técnico pra agora”, diz, sobre a dificuldade de fazer contato. O outro pré-requisito é financeiro. Paulo Autuori, que este ano treinou Vasco e São Paulo, está à disposição, mas encontra-se num patamar salarial acima do desejado. “Não pretendemos contratar time que não se paga em dia. É um orçamento limitado e temos condição de contratar um bom time”, aposta o assessor do presidente. A meta interna é ter uma folha salarial que seja, no máximo, igual a deste ano (cerca de R$ 3 milhões).
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