A ideia de Jorginho era relacionar Guillermo Beltrán para se ambientar com a concentração, com a torcida, com o Barradão. Em 45 minutos, o planejamento desmoronou. Dinei torceu o tornozelo, não teve condições de voltar após o intervalo no empate de 0x0 com a Chapecoense, no domingo, e o paraguaio ganhou a chance que nem ele esperava. Jogou o segundo tempo todo, pouco produziu e, mesmo assim, virou titular contra o Coritiba, amanhã, às 21h, no Couto Pereira.
Oportunidade graças ao veto de Dinei, que fica em Salvador para se dedicar à recuperação e ganhar condições de enfrentar o Figueirense, domingo, no Barradão. Como o Vitória é obrigado a vencer no Paraná para não ter risco de voltar à zona de rebaixamento nesta rodada, o ameaçado técnico Jorginho tentará engrenar o novo camisa 9 na base da conversa.
“Dinei se movimenta mais e é mais rápido. Beltrán precisa se aproximar mais, senão ele tem dificuldades. E, depois de se aproximar, aí tem que ter a beirada. Como não temos tempo para treinar, temos que ir na base da conversa”, relatou o treinador, que sequer teve a chance de ter o paraguaio em Pituaçu, ontem. Como atuou por 45 minutos, Beltrán ficou na Toca com os demais titulares para fazer o regenerativo.
Sem ritmo - Em Salvador desde o dia 15 de julho, Beltrán passou por um período de duas semanas de trabalho físico antes de ser incorporado ao grupo. Relacionado pela primeira vez contra a Chapecoense, o centroavante vem participando de treinamentos coletivos contra as equipes de base do Vitória para pegar ritmo.
Aos 30 anos, Beltrán joga pela segunda vez fora do Paraguai, onde defendeu quatro clubes - entre eles, o Cerro Porteño, de onde veio. Na temporada de 2011, atuou no Once Caldas, da Colômbia. Matéria original: Correio* Paraguaio herda vaga de Dinei, vetado, e veste a 9 em Curitiba
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