Ele participou de todos os 27 jogos do Bahia na temporada, e os números traduzem a ótima fase de Talisca com a camisa tricolor. São oito gols e seis assistências, o que deixa o meia como o melhor do elenco nesses dois quesitos.
E, para comprovar a evolução, Talisca começa a ganhar projeção no futebol nacional. Nas seis primeiras rodadas da Série A, ninguém finalizou mais do que ele, que só jogou cinco partidas. Foram 27 arremates para o gol, contra 20 do segundo colocado Rafael Sóbis, do Fluminense. Barcos, do Grêmio, é o terceiro com 18. Em média, Talisca finaliza 4,5 vezes por jogo. “Finalizo muito pelo fato de arriscar também. Procuro o melhor para o time, mas sempre que posso eu chuto. Tenho procurado melhorar em todos os aspectos para chegar a um nível melhor”, afirma o autor do gol salvador no empate em 1x1 contra o Flamengo, quarta.
O técnico Marquinhos Santos deu liberdade para o garoto de 20 anos em campo. Prova disso é o mapa de atuação do camisa 94. Diante dos cariocas, por exemplo, Talisca esteve praticamente em todas as partes do setor ofensivo. A maior concentração, inclusive, foi do lado direito.
“A responsabilidade é grande pelo fato de jogar no Bahia, que tem uma torcida fantástica. Por isso, tento crescer tecnicamente e taticamente. Estou buscando a perfeição a cada semana. Espero manter esse crescimento”, diz Talisca, animado para o jogo de amanhã, às 18h30, diante do Fluminense, em Barueri-SP.
Libertadores - Para Talisca, o Esquadrão ainda irá surpreender muita gente no Brasileirão. A fase da equipe, que perdeu apenas uma partida das últimas 20 disputadas, é um dos fatores para acreditar nas primeiras colocações na classificação da Série A. “Pelo grupo que temos, podemos chegar longe. O Bahia é um clube grande e precisa focar nisso. Uma vaga na Libertadores seria excelente”, projeta.
O espírito de acreditar até o último minuto, como aconteceu recentemente nos jogos contra Vitória, América-MG e Flamengo, é no que Talisca se apega para sonhar alto. “Quando não dá na técnica, vai na raça. E isso é a cara do Bahia. Não tem como explicar. Só quem joga no Bahia sabe o que é isso”, afirma. Matéria Original: Correio
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