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O que esperar do Paraguai, adversário do Brasil nas quartas

Sem vitórias na competição, equipe mantém tradição de bons nomes defensivos e deve jogar no 4-5-1

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Redação iBahia

25/06/2019 às 9:42 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:53 - há XX semanas
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Tem sido regra os adversários da seleção brasileira de Tite recuarem as linhas, darem o campo e a bola para os pentacampeões e esperarem uma brecha para o contra-ataque. Quando a equipe em questão é a seleção do Paraguai, que já tem um gosto pelo jogo defensivo, pode ter certeza: uma retranca é o que está por vir nas quartas de final da Copa América, quinta-feira, em Porto Alegre.

Foto: Reprodução / Twitter Seleção Paraguaia

Há outros motivos que levam à conclusão parecida. O Paraguai já enfrentou dois tipos de seleções na competição. Quando estreou contra o Qatar e sofreu para empatar em 2 a 2, jogou no 4-2-3-1. Depois, enfrentou as favoritas Argentina e Colômbia mais recuado, em um 4-5-1 para lá de cauteloso. Não teria razão para ser diferente contra o Brasil, atuando na casa do adversário.

Além disso, o receio de enfrentar o Brasil já se materializou. A intenção da CBF era enfrentar a seleção guarani em um dos amistosos preparatórios para a competição. O técnico Eduardo Berrizo, ainda no início do trabalho, preferiu recusar o convite para não expor sua seleção a um resultado adverso, e a equipe de Tite teve de jogar contra Honduras. Dessa vez, o Paraguai não terá como escapar.

Sendo assim, eis as armas da equipe. A seleção, campeã da Copa América em 1953 e 1979, aposta nos bons nomes defensivos. A começar por Gatito Fernández, goleiro do Botafogo e há duas temporadas um dos melhores da posição no Campeonato Brasileiro. Outro nome conhecido na retaguarda é o de Gustavo Gomez, que atualmente defende o Palmeiras. Valbuena, que teve boa passagem pelo Corinthians, tem aparecido apenas no banco de reservas.

No setor ofensivo, González, que joga no Santos, é um dos responsáveis pela criação, ao lado de Romero. Na frente, a maior esperança de gols ainda é Cardozo, veterano de 36 anos, atualmente no Libertad. A falta de opções se reflete no desempenho da equipe. O Paraguai chegou às quartas de final sem vencer, com dois empates e uma derrota, e foi apenas a nona seleção que mais finalizou: o Japão, que sequer se classificou para as quartas de final da Copa América, conseguiu arriscar mais a gol.

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