Na noite da última quinta-feira (23), o Al Wehda, da Arábia Saudita anunciou a contratação do meia Régis, do Bahia, em suas redes sociais. Mas o atleta escolheu continuar no Fazendão e disse que recusou a oferta do time que é comandado por Fábio Carille, ex-Corinthians, para alegria da torcida tricolor, que reconhece a importância dele como 12º jogador.
"Realmente houve essa procura, esse desejo. Fico feliz por estar fazendo um bom trabalho e por estar tendo esse desejo de outras equipes, mas agora meu foco é no Bahia. Estamos na reta final da Sul-Americana, temos um jogo importante contra o Santos", disse o jogador nesta sexta-feira (24) durante o embarque do elenco para São Paulo.
O Bahia volta a entrar em campo neste sábado (25) para enfrentar o Santos, às 16h, na Vila Belmiro, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
"Estou feliz e vou trabalhar bastante para estar sempre dando alegria ao torcedor, que encheu minha rede social de mensagem, de carinho, pedindo pra que eu ficasse. Tô aqui, tô feliz. Eu sou um cara realizado no Bahia. Sou muito querido no grupo e isso fez com que eu tomasse a dcisão de ficar. A torcida tem um carinho comigo e eu espero corresponder nessa reta final de Brasileiro e Sul-Americana", completou Régis.
Régis e a relação de '12º jogador'
Régis tem uma boa relação com a torcida. Mesmo quando não começa entre os titulares em jogos na Fonte Nova, ele tem seu nome gritado nas arquibancadas no segundo tempo. E parece que o pedido está sendo atendido: no Campeonato Brasileiro de 2018, Régis atuou em 17 das 19 partidas que o Bahia disputou. Iniciou como titular em apenas quatro oportunidades, mas entrou no decorrer de 13 jogos.
Régis tem contrato com o tricolor até o fim de 2020 e o clube possui 45% dos direitos econômicos do jogador. Ele já acumula 117 partidas, com 23 gols marcados e 13 assistências. Também conquistou o acesso para a Série A em 2016, a Copa do Nordeste do ano passado e o Campeonato Baiano deste ano.
Assim como a torcida, o diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, também reconhece a importância do jogador para o clube. Ele afirmou que o time baiano abriu mão do dinheiro da transferência pensando no desempenho do time para a reta final da temporada.
"Era uma proposta boa para o clube, boa para o atleta, mas a gente em comum acordo com todos, decidimos que, nesse momento, o mais importante para todos era a permanência do Régis. É um jogador fundamental, uma peça sempre utilizada tanto iniciando jogos como entrando para modificar o quadro das partidas. Isso dependendo do que o treinador entender. Tem uma importância muito grande. Decidimos pela permanência dele. Apesar da proposta ser financeiramente boa, aqui nesse momento o mais importante é o rendimento esportivo até o final da temporada", contou Cerri.
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Redação iBahia
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