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Novos uniformes podem ser gota d'água entre Nike e Bahia

Segundo Pablo Ramos, Tricolor tentará romper ou antecipar o contrato com a fornecedora americana

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19/05/2014 às 16:11 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:24 - há XX semanas
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A novela envolvendo o Bahia, a Nike e a Netshoes ganhou mais um capítulo. No final de semana, a fornecedora de materiais esportivos do Tricolor lançou duas novas camisas do Esquadrão. O problema é que a criação e divulgação dos uniformes não teve o consentimento do clube, que busca romper o contrato com a empresa americana. Apesar das camisas estarem à venda, o diretor de negócios do Esquadrão, Pablo Ramos, afirma que o clube não receberá os novos uniformes.
"Vamos fazer uma análise, mas de antemão eu informo que nós não vamos receber esses materiais. Vamos procurar saber se a antiga administração autorizou a confecção desse material e isso entra na lista de acontecimentos que fazem com que o Bahia queira romper o contrato", explicou o dirigente em conversa com o iBahia Esportes.
Nas redes sociais, a nova camisa não caiu no gosto do torcedor. Através do Twitter, os tricolores manifestaram insatisfação com os uniformes que apresentam tons escuros. Essa não é a primeira vez que os uniformes do Bahia produzidos pela Nike geram revolta. Antes, a fornecedora chegou a lançar cópias de camisas de clubes europeus com o escudo do Tricolor. O padrão número dois (tricolor) e a camisa amarela, lançada em homenagem à Seleção Brasileira, seguem sem ser utilizadas pelo clube.
Antecipação - De acordo com Pablo Ramos, sem conseguir chegar a um denominador comum com as duas partes, o clube tentará antecipar o contrato que termina no fim de 2015. O diretor explica que a imagem negativa que a Nike deixará no mercado é o principal empecilho para o rompimento do contrato.
"O que pesa é a imagem com a qual eles vão ficar no mercado, de uma empresa que já decepcionou os torcedores. Nós vamos deixar claro que isso é um acordo entre três partes, não só a Nike, mas a Netshoes também, e a única forma de resolver é de uma forma administrativa ou brigando judicialmente, o que nenhuma das partes quer. Existe a chance de antecipação do fim do contrato, que vai até 2015. Isso é o que estamos debatendo, analisando. Vamos viajar para São Paulo na quarta-feira para mais uma reunião", disse o dirigente. *Sob orientação do repórter Hailton Andrade

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