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Morre maior lateral-direito da história do Bahia

Lutando contra câncer no fígado, Leone morre aos 80 anos e corpo será sepultado nesta quarta-feira, em Minas Gerais

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15/06/2011 às 11:14 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:20 - há XX semanas
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Leone era o capitão do time campeão da Taça Brasil de 1959
O ex-jogador Leone, capitão do time do Bahia campeão da Taça Brasil de 1959, faleceu na noite de terça-feira (14), aos 80 anos. Ele sofria de câncer no fígado. O sepultamento do melhor lateral-direito da história do Tricolor será realizado na tarde desta quarta, em Vespasiano, cidade na qual ele residia com parte da família, em Minas Gerais. As informações são do jornalista Darino Sena.No início deste ano, o jornal Correio* publicou uma série especial com as seleções de todos os tempos da de Bahia e Vitória. O colégio eleitoral era formado por ex-atletas, técnicos, jornalistas, funcionários dos clubes e torcedores ilustres. Leone foi escolhido o melhor na sua posição na história do Tricolor com quatro votos, deixando Daniel Alves, Perivaldo, Zanata, Luis Antonio e Mailson para trás. Em enquete realizada pelo iBahia, Leone desbancou Rodrigo, do Vitória, e foi escolhido o grande lateral-direito entre a dupla BaVi. Na década de 1990, ele ainda passou pelo comando técnico do Bahia. Leia a matéria publicada no dia 26 de janeiro deste ano e conheça um pouco da história de Leone, campeão brasileiro de 1959: Time dos sonhos BaVi: Bravo Leone, lateral-direito da conquista da Taça Brasil de 1959Disputa pela posição foi difícil porque Daniel Alves e Perivaldo colaram, com três votos, cada, e estiveram bem próximos de se igualar a Leonepor Paulo Leandro O primeiro título nacional a gente nunca esquece. O colégio eleitoral do CORREIO escalou como titular eterno o lateral-direito da campanha da Taça Brasil de 1959, Antonio Leone. O reconhecimento de tricolores históricos é um presente de aniversário para o jogador campeão brasileiro, que faz 80 anos no próximo sábado. Leone vai festejar, junto a seus familiares, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde mora, com a filha Cláudia. De lá, ele atendeu a ligação do CORREIO e agradeceu a lembrança. "Era um time de macho, além de tecnicamente muito bom", disse o lateral , que teve a responsa de marcar ninguém menos que Pepe, o Canhão da Vila, temido ponta-esquerda do Santos, nos jogos anteriores à finalíssima. O Bahia jogou desfalcado dele, machucado, nesta decisão no Maracanã, mas os eleitores não esqueceram sua regularidade na campanha da Taça Brasil. Foi o presidente Osório Villas Boas quem trouxe Leone do Flamengo. "Começamos nossa preparação na Ilha de Itaparica, isolados, passamos 30 dias só treinando, tomando água de coco e pegando forma na areia das praias e isso nos deu ótimo preparo físico", lembrou o lateral homenageado. Destaque na dura conquista do título estadual de 1958, que garantiu a classificação do Bahia para a I Taça Brasil, Leone tinha como parceiro o veloz ponta Marito. A disputa pela posição foi difícil porque Daniel Alves e Perivaldo colaram, com três votos, cada, e estiveram bem próximos de se igualar a Leone. Vaiado antes de ser vendido barato ao Sevilla, o juazeirense Daniel virou xodó da torcida tricolor desde que tornou-se ídolo no Barcelona e titular da Seleção. Já Perivaldo, revelado no Itabuna, saiu do Bahia para grandes clubes do Sudeste, como o Botafogo, Palmeiras e também jogou na Seleção. Com dois votos, ficou Zanata, que chegou da Catuense para o Bahia em 1986, sob o comando de Titio Orlando Fantoni. Mailson, revelado por Mestre Evaristo para o título brasileiro de 1988, também foi lembrado. Tanto craque numa posição só valorizou a conquista de Leone, o lateral-direito do Esquadrão para sempre.

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