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Apesar da preocupação, MGF garante reverter situação de atletas |
No ato de apresentação do novo CT Tricolor à imprensa, na quinta-feira, o presidente Marcelo Guimarães Filho acabou entrando na polêmica que envolve alguns jogadores da base. Até o momento, sete jogadores entraram na justiça pedindo liberação alegando que o clube não vem recolhendo o FGTS. O dirigente minimizou a revoada e disse quem tem absoluta confiança que todos eles vão permanecer no Bahia. "O processo está em curso, não acabou. Tenho absoluta confiança nos bastidores, estamos trabalhando sem muito alarde, sem muita conversa, e tenho muita confiança que quase todos esses jogadores permanecerão. O Bahia está com suas obrigações em dia, FGTS e salários. Alguns atletas que tentaram já não conseguiram sair. Não receberam liminar", disse o presidente.Ele se refere principalmente ao lateral-direito Madson, que hoje é titular do time principal. Ele teve a liminar negada. Os meias Ítalo Melo, também do time principal, e Guilherme, da base, aguardaram o parecer na justiça. Porém, dois já saíram: o zagueiro Maracás e o lateral-direito Alef, tido como joia da divisão de base tricolor e frequentemente convocado pelas categorias de base da Seleção. Anderson Talisca e Inácio também pediram desligamento, mas o clube ainda não foi notificado.Sobre Maracás, o zagueiro esteve quinta no Barradão negociando com o Vitória. O empresário do lateral Alef também disse que a tendência também é levar o jogador para a Toca do Leão. "O que posso dizer é que todos esses atleta, inclusive o Maracás, a gente vai continuar brigando na justiça. Se o Vitória aceita o jogador lá, é uma posição do Vitória. A gente vai reverter. Mas se um ou dois saírem, porque querem sair, a gente coloca outro no lugar. Só lembrar de Mansur, que saiu do Bahia e hoje Jussandro é titular. A torcida nem lembra mais dele", falou Marcelo Filho. "Acredito que não vamos ter nenhum problema com esses atletas que pensaram em sair do clube. Até ser ponto foi natural por conta da mudança que fizemos na base. Saiu o Mota (Newton Mota, ex-diretor da base) e saíram vários treinadores. A estrutura praticamente toda saiu e houve uma desconfiança dos atletas. Por isso, a coisa foi desse jeito. Quando a gente sentou, começou a conversar, as coisas foram se acalmando e eles não vão sair", garantiu o dirigente.
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