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Meia não esconde "carinho", mas vai vibrar se fizer gol no Leão

Meia de 40 anos retorna ao Barradão após quase dois anos, quando o time caiu. Mas maioria das lembranças é boa

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17/08/2012 às 11:33 • Atualizada em 07/09/2022 às 7:30 - há XX semanas
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Ídolo do Leão, Ramon hoje defende o Joinville
Um longo filme em vermelho e preto vai passar na cabeça de Ramon Menezes na noite desta sexta-feira, quando ele pisar no Barradão, às 19h30, para defender o Joinville. "Vai bater um filme na minha cabeça. É um lugar em que fui muito feliz, fiz várias amizades, gols importantes e tudo isso vai vir na minha cabeça. Vou pisar ali novamente com muita tranquilidade e respeito", adianta o meia. Essa é a primeira vez que Ramon volta à Toca desde que deixou o Vitória no fim de 2010, quando lamentou a queda à Série B. Apesar do rebaixamento, a história de Ramon com o clube tem mais alegrias do que tristezas. Revelado pelo Cruzeiro, ele defendeu o Leão pela primeira vez em 1994, aos 22 anos. Brilhou no título estadual de 1995 e se transferiu para o Bayer Leverkusen, da Alemanha. "Foi o Vitória que me projetou internacionalmente", reconhece. "Todo mundo sabe do carinho, do respeito que tenho por essa agremiação, pelo torcedor, pelas pessoas que estão trabalhando lá, o professor Beto, o pessoal da rouparia, o Luís, massagista. O Vitória marcou minha trajetória". Ramon conhece os caminhos do Barradão como poucos. Até o dia 19 de abril, ele era o maior artilheiro do estádio, com 44 gols marcados. Foi ultrapassado pelo atacante Neto Baiano, que chegou a 50. Mesmo morando em Santa Catarina, ficou ligado nos números do Leão. "Acompanhei que o Neto me passou. Isso aí era algo inevitável. Recordes são pra serem quebrados. Eu me sentia bem nesse estádio e por isso eu fazia tanto gol". Caricatura - Ramon ainda não fez gol nesta Série B. Após um longo período contundido, ele vai começar no banco contra o Vitória. Mas e se for chamado durante a partida e conseguir balançar a rede, vai ter comemoração? Ele garante que sim. "Não é por causa de um gol que eu vou apagar tudo aquilo que eu fiz. Isso é profissionalismo. Se você marca um gol, tem que comemorar com o time que você está vestindo a camisa". Aos 40 anos, Ramon fala em aposentadoria. "Vai ser inevitável me aposentar. Eu tenho em mente voltar a jogar, ter uma sequência e quando chegar no final do ano, com muita tranquilidade me aposentar". Mas não é dia de despedida. "Voltar ao Barradão num outro momento, numa outra fase da carreira está sendo legal também. Eu joguei praticamente pra duas gerações". O reencontro vai acontecer mais vezes no que depender do meia. "Futuramente eu gostaria de voltar numa outra função. Fiquei sabendo que tem uma caricatura minha lá no muro, né? Eu não vi ainda". Hoje é o dia de ver. Ramon Menezes volta ao Barradão pela primeira vez após sair em 2010

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