O escândalo da demissão do treinador Julen Lopetegui na véspera do início da Copa do Mundo parecia superado, mas ainda repercute na seleção espanhola. O meia Saúl Ñíguez questionou a decisão da federação nacional de futebol de retirar o técnico após o anúncio de um acordo dele com o Real Madrid.
Os dirigentes destacaram, na ocasião, que só souberam do fechamento do contrato a minutos da divulgação. Lopetegui havia renovado com a seleção por mais dois anos há menos de um mês da revelar a ida a Madrid.
Saúl destacou que a demissão "foi surpreendente". O jogador do Atlético de Madrid considerou que a federação podia até ter razão no embate, mas não agiu no timing correto. Segundo a rede "El Español", o atleta disse em público o que não era segredo nos bastidores e no vestiário da seleção.
"Não era o momento adequado para trocar de treinador. Julen merecia seguir conosco depois de levar dois anos trabalhando", frisou o meia à "TVE".
A Espanha empatou em 3 a 3 com Portugal na estreia da Copa e suou para ganhar do Irã, por 1 a 0. Com 4 pontos, enfrenta o já eliminado Marrocos para selar a vaga no Grupo B.
Mantido no banco de reservas desde o início da Copa, Saúl avalia que a decisão do presidente Luis Rubiales surpreendeu os atletas.
"Nos deslocou. Foi algo surpreendente", ressaltou o jogador.
Na mesma linha, o lateral Jordi Alba mostrou que não estava de acordo com a partida de Lopetegui, mas que precisou aceitar a mudança.
"Não gostei da (demissão) de Lopetegui. É respeitável, mas tínhamos um grande projeto com ele. Culpá-lo foi decisão de Rubiales, e é preciso entender. Mas grande parte de estarmos aqui foi graças a Julen", defendeu o jogador do Barcelona.
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Redação iBahia
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