Seleção feminina de vôlei vive drama a 15 dias dos Jogos Olímpicos

Uma polêmica envolvendo a seleção feminina de vôlei tomou conta das redes sociais no último fim de semana. As vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris, onde o foco deveria ser 100% voltado ao torneio mundial, parte do elenco escolhido por José Roberto Guimarães vive um drama pessoal com a bicampeã olímpica Sheilla Castro.

Tudo começou quando internautas encontraram uma conta fake criada no X (antigo Twitter), para atacar a capitã da equipe verde e amarela, Gabi Guimarães. O perfil foi atribuída à Sheilla Castro, ex-namorada da atleta, e que após a aposentadoria passou a atuar na comissão técnica na seleção.

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Supostamente atrelada a Sheilla Castro, a conta identificada como @pierogiu93, instaurou uma longa discussão sobre possíveis gostos da capitã Gabi Guimarães. A postagem dizia, em inglês: “Sheilla Castro, Gabi vai a um show da Ana Carolina hoje… ela perdeu o foco nas Olimpíadas… você era o foco dela. Eu sei que você tentou de tudo”.

Um internauta saiu em defesa de Gabi e questionou a veracidade do conteúdo. O que ninguém esperava é que Sheilla Castro, aparentemente sem querer, iria se meter na confusão e escrever, também em inglês: “Esperem e verão… de novo”. Logo após o comentário comprometedor, tanto o perfil oficial de Sheilla quanto a conta de @pierogiu93 foram excluídos da plataforma.

Até o momento, nenhuma das partes envolvidas na polêmica se pronunciou oficialmente sobre o assunto, deixando uma série de dúvidas no ar.

No último fim de semana, Pri Daroit - que foi cortada da convocação olímpica -, prestigiou o show de Ana Carolina no Rio de Janeiro e chegou a marcar a amiga Gabi Guimarães na publicação. Os internautas apontaram a publicação como uma alfinetada à ex-atleta. A jogadora do Minas Tênis Clube já não segue mais Sheilla Castro.

Outra atleta também deu unfollow na bicampeã olímpica. A central, que defenderá a Seleção em Paris, Ana Carolina Silva, mais conhecida como Carolana, já não segue mais a ex-amiga desde que a polêmica tomou conta da web. As demais selecionadas pelo técnico brasileiro permanecem entre os seguidores da jogadora. Gabi Guimarães e Sheilla Castro também não se seguem mais.

Vale destacar que a seleção feminina de vôlei está no grupo B nas Olimpíadas de Paris-2024. Para conquistar o tricampeonato olímpico, as comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães terão que atropelar seleções favoritas como Japão, Polônia e Quênia.

As duas melhores seleções de cada grupo e os dois melhores terceiros avançam para a fase decisiva. As disputas do vôlei em Paris-2024 ocorrerão no Paris Expo Porte de Versailles, entre 28 de julho e 11 de agosto.

Polêmica abalou seleção feminina de vôlei na última edição dos Jogos Olímpicos

Pouco antes das Olimpíadas de Tóquio-2020, onde a Seleção conquistou a medalha de Prata, a central Ana Beatriz tinha um relacionamento com a levantadora Roberta. O fim do namoro, no entanto, não ficou evidente para os fãs e admiradores do ex-casal.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Roberta cantou a canção "Talarica" ao lado da atleta e amiga Gabi Cândido. Os fãs logo associaram que a gravação foi para alfinetar Nati, que assumiu um namoro com Ana.

A possível traição voltou à tona após declarar apoio a Jair Bolsonaro, candidato à reeleição na Presidência da República. A ponteira foi questionada por seguidores diante da possibilidade de apoio dela a um político que já reproduziu falas homofóbicas. Ela, então, afirmou ser hétero e recebeu uma ironia por parte da ex.

"Sou hétero. Tive uma experiência, mas vi que não era o que eu queria para a minha vida", escreveu Natália. "Me sigam para mais dicas sobre a cura gay! Hahahahaha mentira, turma!", escreveu Ana Beatriz no Twitter.

O comentário de Natália gerou uma série de críticas por parte de internautas e uma confusão tomou conta da web. Ana Beatriz Correa, inclusive, utilizou seu perfil no Twitter para alfinetar a jogadora.

"Vocês gostam de uma fofoca, né? Mas o segredo da cura só provando para saber. Turma! Quem tem dó é piano! Podia ser amor, mas foi só experiência", escreveu ela.

Natália surgiu como revelação do Osasco, aos 17 anos. No Brasil, ela já defendeu o Rio de Janeiro e Minas Tênis Clube. Ela se tornou campeã olímpica com a seleção brasileira em 2012. A atleta foi repatriada por Osasco para a temporada 2024/25 e jogará em solo brasileiro após um período no voleibol russo.