Gabi Portilho tem sido a heroína do Brasil na primeira participação de Jogos Olímpicos da carreira. Com dois gols marcados nos dois últimos jogos, a camisa 18 é uma das principais referências no ataque da equipe comandada por Arthur Elias.
Ela é ateta de confiança de Arthur Elias. Para ele, a jogadora do Corinthians é um grande "talismã". Com 29 anos, ela é um dos destaques da modalidade no futebol brasileiro e já conquistou grandes títulos com a equipe feminina do Timão.
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Ela ganhou quatro títulos do Campeonato Brasileiro, duas Libertadores e três Campeonatos Paulistas. Já pela Seleção, ela levantou a taça de uma edição de Copa América.
"Eu não estou nem acreditando ainda. É muito difícil chegar até aqui. O quanto que a gente passa dificuldade, sabe? Fiz o gol, fico muito feliz. Agradeço à Deus. Mas se não fosse a minha equipe me dando força, me motivando, a confiança do Arthur em mim, eu não estaria aqui vivendo esse momento, jogando quartas de final, e classificando para uma semifinal como zebra (risos)", disse ela logo após o fim do jogo contra a França, no último fim de semana.
Gabi Portilho é natural de Brasília e iniciou a carreira como jogadora no Fut Art. Ela também atuou pelo Fluminense-DF, Olympia, Jaraguá, Joinville e Muller, de Santa Catarina.
Ela também teve passagem de destaque na Europa e jogou pelo Madrid CFF. Foi no exterior que ela sofreu uma grave lesão e quase anunciou aposentadoria dos gramados. Ela voltou ao Brasil em 2020.
Gabi Portilho é destaque e Marta fica fora de semifinal
Diretoria Jurídica da Confederação Brasileira de Futebol entra com pedido e vai recorrer punição imposta pelo Comitê Disciplinar da FIFA. Em nota, a CBF explica que está tentando a participação de Marta na semifinal do futebol nas Olimpíadas mesmo após suspensão da jogadora.
Marta foi suspensa pelo Comitê Disciplinar da FIFA depois de ser explusa na partida contra a Espanha, na quarta-feira (31). "Desde a expulsão da atleta, os integrantes da Diretoria Jurídica trabalham na defesa da jogadora." diz CBF.
Na quinta-feira (1), o Comitê Disciplinar da FIFA sugeriu a aplicação de duas partidas, sob o fundamento de que a referida atleta cometeu falta grave. Diante disso, a Diretoria Jurídica da CBF apresentou a defesa da atleta, a fim de desclassificar a gravidade da infração.
Mas não houve resposta possitiva do comitê. "Apesar dos esforços empreendidos, o Comitê Disciplinar da FIFA decidiu pela punição mínima da atleta, conforme o Código Disciplinar, entendendo tratar-se de falta grave da jogadora, punível, portanto, com dois jogos." diz nota.
Lucas Sales
Lucas Sales
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