O nadador baiano Guilherme Caribé, de 21 anos, se classificou à semifinal do 100m livre masculino das Olimpíadas de Paris. Outro brasileiro, o paulista Marcelo Chierighini, 33, está eliminado.
Guilherme Caribé fez a prova em 48s35 e terminou em 12º no geral. Ele ficou em quarto na décima e última bateria, mas seu bom tempo o garantiu na próxima fase e ficou em quarto. O baiano, medalhista de ouro no Pan-Americano de Santiago na prova, também vai disputar o 50m livre.
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ESTAMOS NA SEMI! 🏊♂️🇧🇷 Guilherme Caribé falou sobre conquistar a vaga na semifinal dos 100m livre em busca de um lugar na decisão #OlimpíadasNoGe #Paris2024 pic.twitter.com/8nSBJ5d4o5
— ge (@geglobo) July 30, 2024
O brasileiro teve um ótimo início e, na primeira metade da prova, estava em segundo lugar. Apesar de uma piora na parte final, Caribé completou a prova em 48s35, garantindo sua classificação.
Já Chierighini fez 49s38 e foi o 35º entre 79 nadadores. O experiente nadador de 33 anos ficou em último em sua bateria, a nona, após largar mal e não ter conseguido se recuperar na piscina. Se despediu de sua quarta participação em Jogos Olímpicos.
Os 16 mais rápidos das eliminatórias avançam para as semifinais. Os demais são eliminados. As semis estão marcadas para começarem a partir das 15h30 (de Brasília).
Novo Cielo? Saiba quem é Guilherme Caribé
Ainda na adolescência, o nadador baiano Guilherme Caribé ganhou o apelido de “Novo Bala” em homenagem a Edvaldo Valério, que conquistou o bronze no revezamento 4x100 em Sydney 2000. Em seguida, começou a ser comparado a César Cielo, por quebrar recordes em provas de velocidade. O nadador, então, ganhou o apelido de "novo Cielo", virando uma das maiores apostas da natação brasileira para os próximos anos.
Mais recentemente, se aproximou de Bruno Fratus, tornando-se o segundo brasileiro a nadar os 50m livre em menos de 21 segundos nesta década.
A pressão é tratada com naturalidade por Guilherme Caribé. Ele chegou a abandonar a natação quando tinha 14 anos, diante das cobranças, mas hoje em dia diz gostar dessa pressão - e não nega a honra das comparações, com referências que se tornaram seus amigos ou então com um ídolo como Cielo.
“Como nadador, todos os atletas têm como maior sonho o ouro Olímpico. A gente tem só o do Cielo, então quero buscar mais um. Não só mais um. Pretendo buscar mais alguns para a gente", declarou Caribé ao Olympics.com, em maio de 2023.
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Naiana Ribeiro
Naiana Ribeiro
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