O baiano Isaquias Queiroz foi um dos atletas escolhidos para ser porta-bandeiras do Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos. O canoísta será acompanhado por Raquel Kochhann, capitã da seleção brasileira feminina de Rugby.
Já veterano na competição mundial, Isaquias já conquistou cinco medalhas olímpicas. Ele foi campeão em Tokyo 2020 nas modalidades C1 1000m e C2 500m. Além disso, o atleta também conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze na Olimpíada no Rio, em 2016.
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Se conseguir se classificar nos Jogos Olímpicos que acontecem em 2024, o baiano poderá ultrapassar a marca de seis medalhas na competição. A quantidade é a mesma dos atletas Robert Scheidt e Torben Grael, que disputaram na modalidade de vela.
"Poder representar nosso País sendo porta-bandeira será muito especial, especialmente para mim, representando minha modalidade, que está botando suas garrinhas para fora", comemorou Isaquias, que também prometeu desfrutar o momento com sua companheira de honraria.
Canoísta Isaquias e jogadora Raquel Kochhann serão portas-bandeiras do Brasil em Paris
A jogadora Raquel Kochhann se recuperou de um câncer de mama recentemente - ela esteve afastada de competições por dois anos. Quando a biópsia foi feita, ainda em 2021, os exames detectaram metástase da doença - quando o câncer passa a afetar áreas diferentesdo corpo.
Raquel se submeteu a mastectomia bilateral e optou por não colocar próteses. O motivo da decisão foi melhorar o tempo de recuperação cirúrgica e se preparar melhor para os Jogos Olímpicos de Paris.
"Sabemos que a realidade do nosso esporte não é ter uma medalha de ouro por enquanto, apesar de termos esse sonho. Mas sempre vi que quem carrega essa bandeira tem uma história incrível e representa uma grande conquista", celebrou a atleta. Ela viu na oportunidade a chance de popularizar sua modalidade.
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Helena Pamponet Vilaboim
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