Mesmo com os diferentes avanços e lutas contra a homofobia, a comunidade LGBTQIAPN+ ainda sofre preconceitos dentro e fora de quadra. Um dos casos mais emblemáticos envolve o Meio de Rede Michael, que foi hostilizado ao coro de "bicha, bicha, bicha" em uma partida da Superliga em 2011.
Desde o episódio, a luta pela pauta tomou um novo rumo e como desdobramento, diversos atletas se sentiram encorajados a assumirem as próprias orientações sexuais. Hoje, eles lutam por um futuro justo no âmbito esportivo. Pensando nisso, o iBahia reuniu uma seleção de nomes que arrasam no esporte e também na representatividade.
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Veja a lista de atletas LGBTQIAPN+ do vôlei abaixo:
Maique Reis - Líbero da Seleção Brasileira
Atleta do Minas Tênis Clube e também da Seleção Brasileira, Maique Reis é um dos atletas que atuam no ativismo da bandeira gay no vôlei de quadra. O líbero, de 27 anos, planeja ser titular da Seleção nos Jogos Olímpicos de 2028, sediados em Los Angeles.
"Eu defendo minhas maiores causas que são o combate à homofobia e ao racismo. O mundo é diverso e todo e qualquer tipo de ser humano merece respeito. Você tem que dar o respeito para receber o respeito, então eu busco sempre lutar contra todo tipo de preconceito", disse ele em entrevista ao UOL Esporte.
Michael dos Santos - Central/Meio de Rede
Michael, de 41 anos, atualmente defende o Vôlei UM Itapetinga. O atleta marcou a história da modalidade no país após ser ofendido de forma preconceituosa pela torcida do Cruzeiro. Ele recebeu diversos xingamentos e assumiu a orientação sexual no dia seguinte ao episódio.
A situação ganhou projeção nacional e após o ocorrido, uma série de ações contra homofobia foram feitas por clubes e pela Confederação Brasileira de Vôlei.
"Tudo que eu fiz naquela época, realmente, só foi por lutar por uma causa. Por tudo que eu sofri", disse ele em entrevista recente ao ge.
Douglas Souza - Ponteiro do São José
O ponteiro do São José caiu nas graças do público após defender a Seleção Brasileira nos Jogos de Tóquio em 2020. O atleta foi campeão olímpico com o Brasil nos jogos de 2016 - sediados no Rio de Janeiro.
Sobre a luta da comunidade LGBTQIAPN+, o atleta frisou a importância de todos os atletas falarem abertamente sobre o assunto. Ele também enxerga evolução desde o caso sofrido por Michael dos Santos.
"A gente sabe que não é só questões de homofobia, mas, pelo fato de ser quem você é mesmo, de você ser um pouco mais espontâneo, vai ter fente que vai olhar diferente, com olhar de crítica, olhar de reprovação. Isso é muito comum no esporte, é o que a gente vem tentando mudar há alguns anos, o que eu venho tentando fazer sempre", disse ele em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Douglas Pureza - Líbero do Sesi-Bauru
Eleito o melhor líbero da última edição da Superliga Brasileira de vôlei, Douglas Pureza defende o atual campeão masculino Sesi-Bauru. Ele tem 27 anos e é nascido no Rio de Janeiro. Pureza também já defendeu o Uberlândia Academia do Vôlei entre outras.
Rogerinho - Líbero do São José
Rogério Batista, mais conhecido como Rogerinho, tem 29 anos, atua na posição de líbero e defende a camisa do São José. Ele já representou a Seleção Brasileira, foi medalhista de ouro na Copa Pan-Americana de 2015 nos Estados Unidos e semifinalista na edição do Campeonato Mundial Sub-23 no Egito. O jogador também ganhou a medalha de bronze na Copa Pan-Americana de Lima, em 2019.
Angellus e Luisinho - Oposto e Levantador
O casal, que já atuou junto no Montes Claros, se conheceu através do vôlei. Angellus e Luis Rodrigues começaram a namorar em setembro de 2022. Os dois fazem sucesso nas redes sociais.
Lucas Sales
Lucas Sales
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