Um pedacinho da arquibancada da Fonte Nova será dedicada apenas ao volante Walace hoje, quando o Brasil enfrenta a Dinamarca, às 22h. A festa já está organizada. Vai rolar camisa personalizada, faixa e muita gritaria. Tudo comandado por dona Aline Souza, 42 anos, mãe do jogador baiano. “Ele é todo envergonhado e vai ficar morrendo de vergonha, mas eu não estou nem aí. Eu quero mais é que todo mundo saiba que é meu filho”, avisa.
Aline vai ver o filho com a camisa da seleção brasileira de pertinho pela primeira vez. Walace foi convocado na Copa América Centenário, disputada em junho, nos Estados Unidos. Só deixou o banco de reservas uma vez, durante a vitória por 7x1 contra o Haiti.
“É claro que toda mãe quer ver o filho em campo, então estou pedindo a Deus pra ele ter oportunidade de entrar, mas só em ele estar lá já é uma emoção, é um prazer enorme ter um filho na seleção”, diz a mãe, orgulhosa.
Coração apertado
Nascido em Salvador, Walace morou com a família no bairro de Massaranduba até os 14 anos, quando passou em uma peneira do Avaí e se mudou para Florianópolis.
A mãe não queria deixar o filho morar no Sul do país, mas as palavras do marido pesaram no coração e na consciência dela. “Ele disse pra deixar ele tentar, para que não me culpasse por não se tornar um jogador, que se ele não conseguisse nós estaríamos de braços abertos”, recorda Aline.
Os abraços de consolação não foram necessários. O volante defendeu o Avaí até os 17 anos, quando um olheiro do Grêmio o levou para se profissionalizar na equipe gaúcha. O padrasto Ubirajara apoiou e, aos 21 anos, Walace está realizando um sonho comum a muitos brasileiros.
Aline hesitou sete anos atrás, mas hoje adora ver o filho em campo e está contando os minutos para vê-lo no gramado da Fonte Nova. “Estou ansiosa, pois quero muito ver meu filho jogando na cidade em que ele nasceu”.
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Redação iBahia
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