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Lúcio Flávio acha injustas as críticas pesadas e pede para dividir culpa

O experiente meia de 33 anos é um dos alvos da crítica pela fraca campanha no estadual. Mas ele admite: "posso render mais"

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03/03/2012 às 17:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:43 - há XX semanas
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"Eu tô trabalhando para reverter isso", diz Lucio Flávio
A camisa 10 pesa um pouco mais, traz responsabilidades extras. É cultural: quem a veste está sujeito a uma cobrança diferenciada. Assim é com Lúcio Flávio, hoje exigido para ser o cara do Vitória. Com números que não empolgam, o experiente meia de 33 anos é um dos alvos da crítica pela fraca campanha no estadual.Dos 12 jogos, Cerezo utilizou Lúcio Flávio como titular em dez. Até aqui, dois gols e duas assistências. Mesmo assim, Lúcio acha errado criticá-lo com peso maior pelo fato de estar com a camisa 10. "Não existe mais camisa 10, camisa 8. Existe posicionamento em campo. Hoje querem achar um novo Zico, um novo Rivelino, sendo que, há 30 anos, se jogava de uma forma e hoje se joga de outra. Hoje é uma raridade você ver um Paulo Henrique Ganso. O futebol tá acabando com esse tipo de jogador. É só correria", analisa e se defende. Conhecido por ser um jogador que bate bem na bola, Lúcio ainda não conseguiu colocar em prática a marca maior do currículo. "Aqui é difícil acontecer uma falta. Eu mesmo me cobro. Até agora vim pro Vitória e não consegui fazer um gol de falta. Alguma coisa tá acontecendo e eu tô trabalhando pra reverter isso", comenta sobre o zerado aproveitamento nas cobranças.Regularidade - A derrota de 1x0 para o Serrano foi o estopim para a torcida se inconformar de vez com a postura do time do Vitória. Lúcio Flávio pede pra dividir a culpa com todos que jogaram: "eu sei que eu não rendi o que eu posso render e o time jogou mal. Mas tem pessoas que acabam pegando um ou outro jogador para achar algumas situações.O futebol não se resume a um jogador. Quando perde, perde todo mundo", fala e aproveita pra citar a frase que já virou jargão no meio da bola. Domingo, diante do Atlético de Alagoinhas, às 16h, no Barradão, a chance para começar a mudar o quadro. Ainda mais com o início da Copa do Brasil já na boca, na próxima quarta-feira. "Tem que ter uma regularidade melhor. Ainda mais no estadual, que serve de parâmetro pras competições nacionais", cobra do time. E, para domingo, mais uma vez Lúcio Flávio terá Arthur Maia como companheiro na armação das jogadas. Será a sétima vez dos dois juntos.

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