Lincoln não disputa uma partida oficial desde o dia 7 de maio, quando o Bahia empatou em 0x0 com o América-MG, pela Copa do Brasil. Naquele jogo, o meia de 35 anos se machucou e só agora está na parte final de recuperação da contusão no joelho. São mais de quatro meses de afastamento e muita saudade.
Experiente, ele é um dos principais armadores do Bahia na temporada. Junto com Anderson Talisca, hoje no Benfica, ajudou o time na conquista do Campeonato Baiano. Sofrendo com problemas de criação, o Bahia precisa mais do que nunca de um meia para aprimorar o setor ofensivo na luta contra o rebaixamento. Depois de um trabalho na sala de musculação do Fazendão, o jogador acompanhou o treino da equipe no estádio de Pituaçu nesta terça-feira (16) e deu sinais de que o seu retorno aos gramados está próximo.
Abaixo, veja o que Lincoln falou no bate-papo com os jornalistas:
Apoio fora de campo
"É bom falar com vocês depois de tanto tempo. Quanto a esse apoio ao time, da forma que eu pude, sempre que eu pude, eu estive presente. Quando eu não estava presente era por ligações, por mensagens... Então, até para mim isso era bom, porque ficar de fora é muito ruim. O máximo que eu podia estar perto deles eu estava e hoje coincidiu de vir falar aqui com vocês e ver o grupo treinando de perto".
Dificuldades do afastamento
"É uma situação... Podem ter certeza que mais difícil para mim do que para qualquer outro. Mas desde já, antes que eu me esqueça, quero agradecer a todas as mensagens que eu recebi da torcida. Aquilo ali me fortalecia para que eu tratasse, me preparasse, com 100% de vontade e poder dar alegria para eles, que sempre me receberam muito bem. É uma situação que eu quero também voltar e tentar ajudar, porque a nossa situação realmente não é boa, mas eu tenho convicção que nós podemos sair dessa situação sim".
Previsão de retorno
"Então, voltei para o campo agora. Voltei não, comecei agora no campo e acredito que o planejamento da comissão técnica e do departamento médico é que eu fique 15 dias treinando parte física, readaptação, e depois eu esteja liberado para treinar com o grupo. E assim, consequentemente, liberado para jogar também. Mas óbvio que vai depender também do meu dia a dia, como vou me sentir. Estou nessa expectativa também. Fiquei muito tempo parado e estou louco para voltar". Veja como está a classificação da Série A
Situação do Bahia na Série A
"A cabeça, a situação a gente não pode negar. Contra números e fatos a gente não nega, mas assim, sou um cara muito bem resolvido, dentro e fora de campo. Não posso falar para você que estou desesperado porque eu sou um dos líderes do grupo, eu não posso passar isso para o grupo e, realmente, não estou assim. Sei que a situação é difícil, todos sabem, o Pará que tem 20 anos sabe da situação de hoje, não podemos mentir, mas é difícil para mim porque eu de fora ajudo pouco. Tenho certeza, tenho convicção, que nós vamos sair dessa situação. Nada melhor, depois de uma vitória dessa, para dar moral para a equipe".
Melhor formação e Gilson Kleina
"É difícil essa pergunta... Na verdade, como eu estava a maior parte do tempo fora, não acompanhando os treinamentos, então é sempre aquela coisa de que nós somos 200 milhões de treinadores no Brasil. Cada um tem seu pensamento, mas eu não pensava assim, que na minha cabeça tinha que entrar com esse ou aquele, até porque eu não acompanhava o treinamento, então eu não sabia quem é que estava à disposição, mas a gente tem um técnico competente para isso, tem uma torcida que vai nos ajudar a conquistar essas vitórias e todo mundo tem que estar preparado e com a cabeça boa".
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