Lateral volta ao time e garante: ‘não desaprendi a jogar futebol'

Neto: "trabalhei para voltar a atuar em grande nível"

Neto chegou durante a Série A do ano passado e resolveu o problema da lateral direita tricolor. Em 19 jogos, fez três gols, deu uma assistência e, com boas apresentações, conquistou a confiança da torcida do Bahia. Foi só virar o ano para o namoro acabar. Visivelmente sem a mesma condição física de antes, o jogador não voltou a repetir as atuações e caiu em desgraça com a torcida tricolor após o primeiro Ba-Vi da Arena Fonte Nova, quando o Vitória goleou o Bahia por 5x1, em abril.“É passado”, diz agora o provável substituto do suspenso Madson, amanhã, às 18h30, contra o Grêmio, na Fonte Nova. A última partida como titular foi no dia 14 de abril, quando o Esquadrão empatou por 1x1 com o Vitória da Conquista. De lá pra cá, aceitou o banco de reservas e, por muitas vezes, nem foi relacionado para as partidas oficiais. Domingo, você acompanha o duelo entre Bahia e Grêmio no Lance a Lance aqui no iBahia, a partir das 18h30“Tenho minha autocrítica. Não fiz bons jogos neste ano. Sei que tive um baixo rendimento, mas tinha a consciência de que precisava melhorar. Estudei bastante o que vinha fazendo, conversei com a minha família e trabalhei pra voltar a atuar em grande nível”, afirma o jogador que, no final de 2012, recebeu proposta pra jogar no Botafogo. “A torcida do Bahia fez com que eu renovasse o meu contrato aqui. Com certeza, eles ficaram chateados com o meu baixo rendimento. Eles esperam o Neto de bons jogos, gols e passes. Eu espero também e vou recuperar isso”, garante. Sem medo da pressão, Neto admitiu que fez jus à fama de baladeiro. Citou os exemplos de Marcelo Lomba e Titi, que recuperaram a confiança da torcida. “Fiz algumas coisas que me arrependo, de não me cuidar e focar mais no trabalho. Lomba e Titi deram a volta por cima. Fico feliz por eles e vou fazer isso também”.Pegada - Apesar da concorrência do colombiano Angulo, Neto mantém o otimismo e sabe do que precisa fazer para continuar na equipe. “Eu não desaprendi a jogar futebol. Cristóvão gosta do time com pegada. É isso”.