Há três semanas, Diego Macedo era carta fora do baralho. Sem espaço no Fazendão e apalavrado com o Joinville, deixou o treino do dia 5 de agosto com as seguintes palavras: "Isso aqui está uma m...! Está uma bosta! Vou pedir para ir embora", esbravejou.
Atitude suficiente para o seu afastamento do elenco. Assim ficou até a chegada do técnico Gilson Kleina, que puxou Diego de volta e, para surpresa de todos, lançou o lateral no meio-campo. Isso mesmo. Primeiro, no segundo tempo do 0x0 com o Atlético-PR, e quarta, comotitular diante do Inter, no Beira-Rio.
Sacada improvável e determinante na boa noite tricolor em Porto Alegre. O jogador melhorou a ofensividade pelo lado direito e ainda fez o segundo gol no triunfo por 2x0 que garantiu ao Bahia uma ótima vantagem para a partida de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana, quinta que vem, na Fonte Nova.
Do inferno ao céu, Diego Macedo acabou elogiado pelo comandante. "Optamos por uma equipe mais leve. Diego Macedo tem uma transição muito rápida. Encaixou, a gente pôde neutralizar e chegou com condições (no ataque)", analisou Kleina, que não descartou a possibilidade de repetir a opção tática diante do Grêmio, domingo, às 18h30, em Porto Alegre.
Clavícula - Caso a titularidade se confirme, Diego voltará a entrar de primeira na equipe, pela Série A, após quatro meses. Longo período que se iniciou com sofrimento, devido à lesão na clavícula no triunfo por 2x0 sobre o Figueirense, 27 de abril, pela segunda rodada. Por causa da gravidade, o lateral ficou 30 dias em tratamento médico.
Mesmo com outros dois jogadores da posição no elenco (Railan e Galhardo), o Bahia optou pela contratação de Roniery, que tomou conta da posição após a pausa da Copa do Mundo e inviabilizou o retorno de Diego Macedo à lateral.
Situação que não preocupa mais o novo curinga do elenco. Como Kleina não poderá contar com Léo Gago, no domingo, já que pertence ao Grêmio, o esquema com apenas dois volantes ganha ainda mais força. "Tivemos um comportamento elogiável. Conseguimos colocar a bola no campo adversário. A transição foi mais qualificada. A equipe não tomou muito susto. Soube fazer a marcação e começou a fazer a saída de bola com qualidade e movimentação", analisou o treinador, apesar das três bolas na trave de Lomba. A novidade certa entre os 11 é Rhayner, recuperado de um incômodo muscular e que, inclusive, já entrou no segundo tempo contra o Inter. Maxi, por opção técnica, é dúvida. Matéria original: Jornal Correio* Lateral supera afastamento e reaparece no meio como solução
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